Também foram anunciados os indicados ao The Best de torcedores, que premia as melhores demonstrações de amor ao esporte. A trajetória do pernambucano Marivaldo Francisco da Silva, que percorre 60 quilômetros a pé, por 12 horas, para assistir aos jogos do Sport, é uma das finalistas. Em 2019, a história ganhadora foi a da paulista Silvia Grecco, que leva o filho Nickollas – que é deficiente visual – às partidas do Palmeiras e narra o que acontece em campo a ele, que é fanático pelo Verdão.
Os finalistas receberão votos de técnicos e capitães das seleções e de um jornalista de cada país vinculado à Fifa. Torcedores também participam do processo, mas com peso diferente no voto. A exceção é o Puskás: neste a escolha dos internautas terá o mesmo peso que a do painel de ídolos da modalidade, selecionado pela Fifa – o chamado Fifa Legends. A votação é realizada no próprio site da Fifa. Os votos serão computados até o próximo dia 9 de dezembro e os três melhores anunciados no dia 11.
A premiação da Fifa deveria ter sido feita em 21 de setembro, mas o sofreu alterações devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e foi remarcada para 17 de dezembro. Ao contrário dos últimos anos, em que a entrega dos prêmios se deu em cerimônias de gala, não haverá evento presencial e os vencedores serão anunciados em transmissão por vídeo..
Na disputa pelo posto de melhor jogador, Neymar tem como rivais o francês Kylian Mbappé (que também joga no PSG), o polonês Robert Lewandowski, o espanhol Thiago Alcântara (ambos do Bayern de Munique, da Alemanha), o egípcio Mohammed Salah, o holandês Virgil Van Dijk, o senegalês Sadio Mané (todos do Liverpool), o espanhol Sergio Ramos (Real Madrid, da Espanha), o belga Kevin De Bruyne (Manchester City, da Inglaterra), o argentino Lionel Messi (Barcelona, da Espanha) e o português Cristiano Ronaldo (Juventus, da Itália). Os dois últimos dominam a premiação desde 2008, com seis vitórias de Messi – atual ganhador do The Best – e cinco de Ronaldo.
Alisson tem a concorrência do belga Thibaut Courtois (Real Madrid), do costarriquenho Keylor Navas (PSG), dos alemães Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Marc-André ter Stegen (Barcelona) e do esloveno Jan Oblak (Atlético de Madri, da Espanha). Entre eles, apenas Courtois – além do brasileiro – ganhou o The Best dos goleiros, que é disputado desde 2017. O belga levou a melhor em 2018.
No Puskás, o gol de Arrascaeta rivaliza com outros dez – sete do futebol masculino e três do feminino. Pelo Twitter, o meia do Flamengo pediu apoio da torcida: “Escolham o uruguaio certo”. A brincadeira tem a ver com um dos concorrentes ser o compatriota Luís Suarez, do Atlético de Madri, que disputa com um gol de quando ainda defendia o Barcelona.
Se o atleta rubro-negro vencer, seria a terceira vez que um jogador que atua no Brasil levaria o prêmio. Em 2011, Neymar foi o ganhador com o golaço que marcou em uma derrota do Santos por 5 a 4 para o Flamengo. Quatro anos depois, o então atacante Wendell Lira superou Messi e foi o escolhido com o bonito gol de meia bicicleta que assinalou na vitória por 1 a 0 do Goianésia sobre o Atlético-GO, no Campeonato Goiano de 2015.
O Brasil não teve indicados aos prêmios de melhor técnico (tanto no masculino como no feminino), goleira e jogadora. Neste último, o país já teve a atacante Marta como ganhadora em seis ocasiões. A mais recente em 2018.
Fonte: Divulgação