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Temporada na pandemia: o que Florianópolis já definiu para chegada de turistas

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A menos de um mês do início do verão, os turistas começaram a chegar às praias de Florianópolis e junto com eles a expectativa de que a temporada poderá ser positiva, apesar da pandemia.

Ao contrário dos anos anteriores, a Superintendência de Turismo da Prefeitura de Florianópolis não fará a divulgação da cidade. Todo o trabalho está voltado para atender aos protocolos sanitários.

“Essa será uma temporada diferente de todas as que tivemos, mas temos certeza que será positiva”, afirmou Fábio Queiroz, superintendente de Turismo de Florianópolis. Segundo ele, a superintendência fará a divulgação dos protocolos para turistas, moradores e empresários.

“É importante sensibilizar a todos sobre os cuidados que devem ser tomados. Apenas a fiscalização sem a sensibilização não resolve”, disse. Um vídeo sobre os protocolos que devem ser respeitados por quem visita Florianópolis foi recentemente produzido e encaminhado para empresas aéreas e agência de viagens.

Sobre a liberação da permanência na praia e a taxa de ocupação de leitos de hotéis e similares, Fábio Queiroz afirmou que o trade turístico irá discutir com o governo quanto a uma nova orientação que atenda a demanda da temporada de verão.

Quanto à infraestrutura nas praias, banheiros, chuveiros, quiosques e o programa Floripa Dax um Banho terão a mesma formatação da temporada passada. Os decks dos 140 quiosques já estão sendo instalados nas praias e o sorteio que definiu os ambulantes foi realizado na semana passada. Serão mais de 200 banheiros e 40 chuveiros espalhados em 25 praias.

Perfil do turista da temporada que se aproxima será diferente – Foto: Anderson Coelho/ND

Sem estrangeiros

O perfil do turista da temporada que se aproxima será diferente, segundo a projeção da Superintendência de Turismo da Capital. “Esse ano não teremos muitos estrangeiros, receberemos mais visitantes de outros estados e de outras cidades de Santa Catarina. Acredito que até mesmo na Serra haverá esse movimento durante o verão”, afirmou Fábio Queiroz.

Lúcia e Ricardo Abreu são de Niterói (RJ) e estão em Florianópolis pela primeira vez para comemorar o aniversário de seis anos de casamento. “A ideia era irmos para o Chile, mas achamos melhor deixar para outro momento e então escolhemos Floripa. Foi uma boa escolha”, disse Lúcia.

O paulistano João Paulo Francisco também visita Florianópolis pela primeira vez. Ele ganhou uma promoção e pode escolher o destino da viagem. “É tudo muito bonito”, resumiu.

Lotação máxima

Enquanto os protocolos não mudam, as escunas saem com a lotação máxima permitida quase todos os dias. Ontem foi um domingo atípico desde o início de outubro, quando o transporte turístico foi liberado para operar. De acordo Cíntia Christoff, gerente das Escunas de Canasvieiras, três escunas saíram para o passeio de 1h30, geralmente são dois passeios no final de semana, durante a semana é um.

O passeio é um dos programas turísticos mais procurados por famílias que visitam Florianópolis e, segundo Cíntia, isso não mudou. O que está diferente agora é o público. “Tínhamos sempre muitas famílias argentinas nos passeios, agora apenas turistas brasileiros e até moradores da região”, disse.

Ao adquirir as passagens para a viagem de escuna o passageiro é informado que não é permitido o consumo de comidas e bebidas na embarcação e que não há paradas com desembarque para banho ou para o almoço. “A escuna para em frente às fortalezas e o guia conta a história do local, mas não há desembarque porque estão todas fechadas”, explicou Cíntia.

Drink para Maurren

“Não dá para dizer está ruim, até drink para a Maurren Maggi, aquela atleta famosa, alta, nós servimos ontem (sábado)”, contou Giza Parkuts.
Giza e o marido Walter França montaram uma barraca em Jurerê onde servem bebidas e alguns petiscos, antes disso eles alugavam cadeiras. “Estamos vindo para cá (Jurerê) desde setembro, mas só agora em outubro montamos essa barraca. Está dando certo e acho que vai melhorar”, afirmou Walter enquanto chacoalhava a coqueteleira.

 

 

 

 

Fonte:Ndmais

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