![0 IMG_2218 Piscina HT](https://exame.com/wp-content/uploads/2020/11/0-IMG_2218-Piscina-HT.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Um dos presentes é Alberto Lenz Cesar, sócio e diretor-geral do empreendimento, fundado por um avô e um bisavô, respectivamente, Luiz Dumont Villares e Ernesto Diederichsen. “O retorno de um hotel é menor que o da poupança”, diz o hoteleiro, lá pelas tantas, para a reportagem da Exame, que testemunha o entardecer. “Sempre digo isso, mas nunca acreditam”. Ele diz isso depois de enumerar os inúmeros investimentos feitos no hotel, que, verdade seja dita, não aparenta os 77 anos que tem. “Não dá para parar de renovar”, receita, resignado com o suposto baixo retorno financeiro.
Afastado da tumultuada Vila Capivari, o centrinho de Campos do Jordão, o Toriba se orgulha de oferecer aos hóspedes 2 milhões de metros quadrados de mata nativa e quinze quilômetros de trilhas (parte disso tudo se encontra numa propriedade anexa, dos mesmos donos). Recentemente o hotel ganhou novos chalés com mordomias como piso aquecido, lareira, TV de 42 polegadas, roupões e amenities da marca L’occitane. São a melhor opção tanto para casais quanto para famílias com crianças pequenas.
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Outras novidades recentes dignas de nota são a sofisticada sala para fumar charutos, toda envidraçada e equipada com bar e mesa de sinuca, e o antigo vagão de trem instalado ao lado da portaria. Restaurado, foi transformado em cafeteria, aberta também a não hóspedes – e virou um concorrido cartão-postal da cidade. Parte das novidades é atribuída à chegada de um novo sócio, o inquieto empresário Aref Farkouh.
Em sua sede, o Toriba mantém preservados os afrescos de autoria de Fulvio Pennacchi (1905-1992), que ajudam a transportar os hóspedes para outra época. É o pano de fundo do restaurante principal, de uma sala de chá e de um bar. Um terraço repleto de mesas robustas e um solarium descortinam uma visão privilegiada da região e do pôr do sol. Não muito longe situam-se a piscina, com água aquecida e uma raia de 25 metros; a jacuzzi; a sauna; a academia; e o spa, com chancela da rede L’Occitane en Provence.
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O diretor-geral conta que, tão logo o hotel foi reaberto após as semanas mais críticas da quarentena, os hóspedes voltaram organicamente. “O que não falta no Toriba é espaço para as pessoas ficarem isoladas”, observa, sem dar detalhes sobre as taxas de ocupação. As diárias partem de 792 reais.
Jacuzzi, uma das opções de lazer