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Operação Piracema começa meia-noite e vai até 28 de fevereiro do ano que vem

Efetivo contará com 320 policiais nas 26 subunidades de 20 municípios

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A partir da primeira hora de quinta-feira (5), em todos os rios que cortam o território de Mato Grosso do Sul, inicia-se o período de defeso para a proteção da Piracema, o período reprodutivo da maioria das espécies de peixes das duas bacias que cortam o Estado (Paraná e Paraguai). Este período se estenderá até o dia 28 de fevereiro de 2021, em todos os rios de Mato Grosso do Sul.

Com fiscalização intensa desde setembro, no período pré-piracema, a estratégia desse ano será a mesma de anos anteriores, com monitoramento dos cardumes, principalmente nos pontos em que são mais vulneráveis à pesca predatória. Nos locais que existem cachoeiras e grandes corredeiras serão montados postos fixos com policiais 24 horas.

A Operação Piracema contará com um efetivo de 320 policiais nas 26 subunidades em 20 municípios. Este esquema especial já começa com a manutenção dos Policiais e Fiscais do Imasul que estão desde o dia 29 de outubro trabalhando na operação Ictiofauna.

Só serão permitidas pescas de subsistência e científica, devidamente autorizadas, bem como nos lagos das Usinas do rio Paraná, onde poderá haver pesca de peixes exóticos e não nativos da bacia.

Na Operação Piracema de 2019-2020 foram presas 55 pessoas, 859 kg de pescado apreendido e aplicados R$ 105 mil em multas.

Uso de drone – A tecnologia de drones também será fundamental durante esse período. O uso desses aparelhos é importante na fiscalização, já que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes, para avisarem via telefone, quando os policiais saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores.

Os drones permitem que os policiais instalados em um posto fixo de cachoeira ou corredeira, possam monitorar outros pontos semelhantes, ou outros trechos no mesmo rio, com efetividade e redução de custo operacional.

Com as imagens também será possível identificar os elementos, mesmo quando fogem, por características físicas pessoais e até das embarcações utilizadas. Dessa forma, sendo identificados, os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória.

 

 

Fonte:CGN

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