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Volta da vida noturna em Campo Grande é marcada pelo descumprimento das regras de biossegurança

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Se bares e boates respeitassem o que determina a Prefeitura de Campo Grande, deveriam garantir que os frequentadores usem máscara e só permitir dança entre pessoas da mesma família. O distanciamento social, de 1 metro e meio, é outra regra, que depois da primeira bebida parece missão impossível, a contar pela empolgação demonstrada em vídeos das últimas noites.

Fiscalizar esse tipo de regra é similar a enxugar gelo na balada. No fim de semana de fim de toque de recolher e volta da casa noturna mais famosa da Capital, clientes da Valley, por exemplo, “passaram longe” de seguir a regras do distanciamento social. Também ninguém usou o equipamento individual de proteção no interior do prédio.

O que complica qualquer fiscalização no caso da máscara é que na própria lista de normas impostas pela administração municipal há uma exceção. Os convidados ou público podem tirar na hora de comer ou beber.

Tantos outros pontos são “letra morta”. Dançar em casas noturnas ou festas também só é permitido entre pessoas da mesma família, mas na prática…

“A pessoa que vai dançar muito próxima pode transpirar, é outro distanciamento, você vai ofegar, isso vem de alguns estudos, não somos nós que estamos dizendo”, justifica o secretário da Semadur, Eduardo Costa.

Mas ele mesmo admite que fiscalizar é praticamente impossível. “Chegamos em um  momento que é do comportamento de cada um. As pessoas sabem o que pode ou não. As pessoas precisam ter consciência”.

Punição também não é o caso, afirma. “Agora é o instrutivo. O punitivo já aconteceu na cidade durante alguns meses e as pessoas precisam entender que não podem levar o risco para outras pessoas, principalmente como comerciante”.

Para a administração da Valley, a noite não é o único momento de aglomeração. “As pessoas estão saindo independente de decreto, aglomeração está tendo em todos os lugares, inclusive na politica”, diz um dos proprietários, Sérgio Longo Filho.

Sobre as máscaras, ele diz que a casa noturna até tenta. “É feita a cobrança no momento da entrada e, quem não tem pode comprar, é vendido. E cobrado 100% o uso da máscara, somente não quando a pessoa está consumindo, comendo e bebendo. A cobrança do ‘olha, você parou de beber’, coloca a máscara é complicada, mas na entrada é feita”, garante.

Fonte: CGN

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