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Estiagem seca Cachoeira do Rio do Peixe em Rio Negro

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Dentre as evidências do quanto clima de deserto enfrentado em Mato Grosso do Sul nos últimos dias pode ser desastroso para a natureza, está a situação da Cachoeira do Rio do Peixe, localizada em Rio Negro. Ela é uma das quedas d’água do Estado que sofrem com as temperaturas extremas e umidade baixa.

A bela paisagem que conquista os amantes da aventura tem chamado a atenção de quem visita e até mesmo de quem utiliza o espaço de forma periódica. Dessa vez, não pela beleza, mas sim pelo “filete” de água que cai do paradão de pedras, bem diferente do que se via meses atrás.

Nesta semana, dois anos depois da última visita, a professora de dança, Jaqueline Cristina, de 22 anos, voltou à cachoeira. Um impacto no olhar de quem tinha visto o ponto turístico liberar água com abundância. “Antigamente, tinha muita água. Agora, tá muito seco”, afirma.

Jaqueline, que mora em São Gabriel do Oeste, cidade vizinha a Rio Negro, convidou alguns amigos para o passeio na última terça-feira (29). No caminho eles notaram que alguns córregos e rios que passavam sob pontes estavam completamente secos. Chegando no local, a surpresa foi grande pra ela, maior ainda para eles. Foi a primeira vez que os amigos visitaram o local.

Cachoeira do Rio do Peixe vista de cima, ponto de caída da água que está seco. (Foto: Jaqueline Cristina / Direto das Ruas)Cachoeira do Rio do Peixe vista de cima, ponto de caída da água que está seco. (Foto: Jaqueline Cristina / Direto das Ruas)

Pra quem conhece cada detalhe da cachoeira, a mudança ocorreu em meses. O grupo Trilha Extrema visita o local pelo menos a cada dois meses. Eles estiveram lá no início de agosto e voltaram ao local no fim de setembro. Para Cristevam Veloso, condutor de turismo de aventura do grupo, a diferença tem sido grande, mas ele acredita que isso não seja permanente.

“A gente notou a diferença quando foi da última vez. Um volume bem baixo de água. […] O tempo seco influencia bastante”, complementa Cristevam.

Mas não é só a Cachoeira do Rio do Peixe que vem sofrendo dessa forma. Ainda segundo o condutor de turismo, que percorre o estado realizando as atividades de aventura, quase 100% dos locais que ele visita passaram por uma mudança depois dessa “secura”. Em Campo Grande, as cachoeiras do “Céuzinho” e do “Inferninho” são umas das citadas.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão de temperaturas máximas para os próximos 5 dias em Rio Negro é acima dos 40 graus.

 

 

Fonte:CGN

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