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Setembro se despede com menor quantidade de chuva dos últimos 12 anos

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A cinco dias de acabar setembro, a parcial do total de chuva que caiu no mês em 2020 representa apenas pouco mais de 9% da média registrada no mesmo período nos últimos 12 anos na Capital, segundo levantamento da reportagem. Além disso, mesmo com alguns dias para encerrar o período, a previsão não é das melhores.

Os 8.4 mm registrados até esta sexta-feira (25) correspondem a quase metade do que foi registrado no ano com pior desempenho no acumulado da chuva, quando 2019 registrou apenas 16 mm. A média da concentração de chuva durante o período analisado, segundo dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) foi de 84.26 mm.

Segundo a coordenadora do órgão, Franciane Rodrigues, que se baseia em dados climatológicos do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), o tempo seco vai até o final do mês e a possibilidade de chuva é tão remota que é considerada insignificante.

[Neste ano], segue condição de tempo seco até o final do mês sem chuva significativa. Para a Capital, o esperado é de 77.6 mm em setembro na climatologia mais recente, de 1981 a 2010”.

O meteorologista Natalio Abrão diz que as poucas chuvas registradas em setembro representam número muito abaixo do esperado, e segundo ele, “este mês não chove mais”. Único indício de que a taxa talvez melhore, segundo a plataforma Climatempo, é pequena previsão de pancadas de chuva no próximo domingo (28).

Menor chuva registrada – Segundo dados do Cemtec, ano passado teve o pior desempenho no acumulado da chuva. Foram apenas 16mm, sendo que a maior parte foi registrada na última semana do mês.

Contudo, 2015 registrou maior quantidade de água dentre os anos analisados – foram 225,4mm no mês inteiro.

Para o meteorologista, o ano de 2020 foi mais seco em comparação com os demais. “Ficamos 32 dias sem chuva e agora ‘somente isso’. Tivemos meses abaixo da média em grande parte do ano”.

Além de estar muito abaixo da média, a parcial deste setembro ainda é baixa. Veja gráfico:

 

Fonte:CGN

 

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