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Protesto em Pedro Juan devido ao fechamento do Fortis Atacadista

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Com centenas de comerciantes e trabalhadores nas ruas de Pedro Juan Caballero, o dia tem sido de intensos protestos pela reabertura da fronteira do Paraguai com o Brasil, fechada há seis meses em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Após o Maxi Hipermercado anunciar o fechamento de suas três lojas na cidade paraguaia, causando a demissão de 700 trabalhadores, o Fortis Atacadista, outro importante hipermercado de Pedro Juan, também suspendeu as atividades.

Em comunicado nas redes sociais, o Fortis informou que 300 trabalhadores ficarão sem emprego a partir de hoje. Com isso, chega a 1.000 o total de trabalhadores desempregados só nesta terça-feira (22).

Local escolhido por moradores de Ponta Porã e de Dourados até para a compra do mês quando o dólar estava baixo e o acesso livre entre os dois países, o Fortis afirma que a decisão se deve “à necessidade impostergável de abertura da fronteira em Pedro Juan Caballero”.

Dia de protestos – Centenas de comerciantes e trabalhadores de Pedro Juan Caballero protestam hoje para cobrar do governo a reabertura da fronteira.

Na semana passada, Paraguai e Brasil firmaram acordo para flexibilizar o fechamento como forma de reaquecer a economia, mas ainda não há data para as medidas entrarem em vigor.

Liderados pela Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, os manifestantes se concentraram em frente à Aduana paraguaia, a poucos metros do território brasileiro.

Com cartazes e palavras de ordem, eles cobram a abertura total da fronteira. “Queremos trabalhar, queremos trabalhar”, gritam os manifestantes.

A fronteira tem fome”, gritam paraguaios para cobrar fim de bloqueio -  Diário Corumbaense

Não há números oficiais sobre demissões e falências, mas estimativas de comerciantes locais apontam para pelo menos 20 mil desempregados e cinco mil lojas fechadas em Pedro Juan Caballero por causa da pandemia. Quase 90% das vendas do comércio local são feitas para turistas brasileiros.

Fonte: CGN

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