O que antes era um desejo, passa a se tornar realidade nas eleições desse ano. Um nova tecnologia foi integrada às urnas eletrônicas e, a partir de agora, eleitores com deficiência visual poderão ouvir o nome do candidato escolhido assim que digitar os números correspondentes.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as pessoas que tinham esse tipo de deficiência só podiam ouvir o número selecionado, o cargo para o qual o eleitor estava votando e também a referências das outras teclas. A voz usada até as ultimas eleições, realizadas em 2018, eram pré-gravadas em estúdio. Como esse ano, as eleições são ainda mais regionais, esse processo não daria para ser feito, já que a quantidade de informações é alta. Outra questão, seriam as mudanças de última hora, inviáveis, caso fossem necessário fazer.
O TSE estudou novas tecnologias que poderiam ser integradas às urnas e encontrou uma que se aproxima de uma pessoa lendo. Com isso, até mesmo o nome dos candidatos podem ser ouvidos. O sistema transforma o texto exibido na tela em voz para que as pessoas possam ouvir. O processo foi ainda mais fácil, já que urnas antigas, usadas nas eleições de 2006 e 2008, foram descartadas. O sistema implementado foi totalmente gratuito, visto que foram usados softwares livres – programas tecnológicos sem custo.
Se engana quem pensa que o voto poderá ser ouvido por outras pessoas. O eleitor que tiver a deficiência deverá informar ao mesário, ele dará um fone à pessoa e a levará até urna. Antes do início da votação, o eleitor poderá regular o volume do áudio no fone de ouvido. O novo sistema já foi testado presencialmente por pessoas quem tem deficiência visual e já finalizado no início desse ano.
Fonte:CGN