Se depender das autoridades e também do novo presidente da Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande (Lienca), Alan Catharinelli, o Carnaval 2020 deve acontecer, mesmo que tenha que ser adiado, mas para ele, ‘cancelar não é uma opção’. Compartilha o mesmo entendimento a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que esclareceu nesta 2ª-feira (27.julho), que se houver a possibilidade de realizar o Carnaval em 2021 no Estado, então será realizado. A afirmação é da presidente da Fundação, Mara Caseiro.
Apesar de a Prefeitura de São Paulo ter antecipado o adiamento do Carnaval no próximo ano, em decorrência da pandemia. Em Mato Grosso do Sul, Mara afirmou que se todas as normas vigentes de Saúde e Segurança Sanitária forem observadas, a festa deve acontecer. “Se houver a possibilidade de realizar o Carnaval, então realizaremos”, esclareceu.
O novo presidente da Lienca, empossado com nova diretoria, em 14 de julho, Alan Coelho Catharinelli, de 41 anos, comemorou a sua chegada a diretoria da Lienca. E, apesar do triste cenário, se disse fortalecido, principalmente nesse período difícil da história sanitária que o país enfrenta. “Eu quero dizer que uma tristeza tudo isso que estamos vivendo. Para mim um grande desafio… Eu amo Carnaval e chegar aqui, depois de tudo isso, de todos esses anos, é uma grande realização”, introduziu.
Sobre o carnaval em 2021, Alan explicou que a intenção é manter a data de realização natural da festa, tradicionalmente realizada em fevereiro no Estado. “Queremos que acontece em data comum, se não tiver como ser realizada devido a pandemia, organizaremos o adiamento, mas não cancelar, isso não”, garantiu Allan.
A FCMS, ainda esclareceu que caso a covid-19 se mantenha preocupante no decorrer de 2021, será discutido com o Governo, a possibilidade de uso dos recursos do Carnaval para atender o seguimento. “Iremos conversar com o governo para ver se podemos realizar ações com esse recurso para atender o segmento. Com certeza se houver a possibilidade de realizarmos o Carnaval, iremos seguir todos os protocolos de segurança conforme orientação dos órgãos responsáveis”, pontou.
O Secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campo Grande, Max Freitas, também garantiu que a festa deve acontecer, mas ponderou que ainda é cedo para a discussão. “É muito cedo para falar do Carnaval. Vamos trabalhar para que a festa ocorra. O cancelamento não opção”, disse.
Max ainda argumentou que a festa tradicional é um momento de recuperação da economia. “Vamos movimentar a economia local, é um momento de recuperação, do setor turístico”, completou.
De acordo com o secretário, a cada R$ 1 investido para realização do Carnaval a economia tem o retorno de R$ 5.
Fonte : MSOnline