Idealizado pela Diretoria de Biodiversidade e Florestas (DBFlo), por meio da Coordenação de Monitoramento de Uso Sustentável da Fauna e da Biodiversidade (Cofap), o programa será executado pelo Serviço de Atividades da Sociobioeconomia (Sebio) e terá sua cerimônia de lançamento no dia 19 de setembro. Ele nasce com o propósito de estimular atividades de observação da fauna silvestre em vida livre. Mais do que contemplar aves, mamíferos, répteis ou insetos em seu habitat, a proposta é fortalecer a cultura da conservação, abrir novas oportunidades de renda e valorizar os saberes das comunidades locais.
Com alcance nacional, o Caminhos da Biodiversidade convida estados, municípios e instituições de pesquisa a estruturarem planos de observação que conectem ciência, turismo de base comunitária e proteção da fauna. Entre os objetivos específicos, destacam-se: combater o tráfico de animais silvestres; incluir grupos sociais historicamente vulnerabilizados nos processos de gestão ambiental; consolidar o turismo de observação como instrumento de preservação; e registrar projetos prioritários em plataformas de monitoramento geoespacial, como a Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia).
Incentivando a integração
Na prática, isso significa criar redes de cooperação em todos os biomas, mapear áreas de ocorrência de espécies migratórias e endêmicas, incentivar parcerias com universidades e apoiar projetos que transformem espécies-bandeira em símbolos de conservação. Para cada plano será exigido o envolvimento direto das comunidades locais, reforçando o protagonismo de quem vive e protege a biodiversidade no dia a dia.
O Ibama também prevê a criação de instrumentos de certificação para reconhecer e valorizar iniciativas comunitárias que já promovem turismo sustentável. Assim, além de gerar emprego e renda, o programa se propõe a ampliar a consciência ambiental e aproximar brasileiros e visitantes, de todas as origens, da riqueza natural do país.
Com o Caminhos da Biodiversidade, o Ibama reafirma sua missão de proteger o patrimônio natural do Brasil, um país de sons, cores e movimentos. Trata-se de uma política pública que conduz à preservação da fauna e abre a possibilidade de construir futuros mais justos, equilibrados e sustentáveis.
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