O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima lançou nesta semana um conjunto de indicadores para monitorar e avaliar políticas públicas de educação ambiental em todo o País. O material, apresentado em Brasília (DF), já traz registros de ações e programas desenvolvidos em Mato Grosso do Sul, tanto no poder público quanto em iniciativas da sociedade civil.
O chamado Caderno de Indicadores de Monitoramento e Avaliação de Colegiados de Políticas Públicas de Educação Ambiental foi construído entre 2023 e 2025, com participação de gestores e especialistas de todo o Brasil, e passa a funcionar como uma espécie de régua para medir como estados e municípios organizam, executam e acompanham políticas de educação ambiental.
Na prática, os indicadores permitem avaliar se conselhos, comissões e câmaras técnicas de educação ambiental estão funcionando, se há articulação entre órgãos e se as ações têm continuidade e participação social.
No painel do sistema MonitoraEA, plataforma que reúne os dados, Mato Grosso do Sul já aparece com diferentes políticas e iniciativas cadastradas.
Entre as políticas públicas estaduais e municipais estão ações como o MS Sustentável, da Funtrab (Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul), a Política Pública de Educação Ambiental de Corumbá, desenvolvida pela Fundação do Meio Ambiente do Pantanal, e a atuação da CIEA (Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental), vinculada ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul.
Também constam iniciativas ligadas à formação e articulação institucional, como o Centro de Educação e Cooperação Socioambiental voltado à biodiversidade, cultura e território no Estado, além de ações desenvolvidas por instituições de ensino e pesquisa, como o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O levantamento não se limita ao poder público. O painel também registra iniciativas não governamentais de educação ambiental em Mato Grosso do Sul, como o projeto Futuro é Solar, em sua segunda fase, e ações do Instituto Envolverde.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a proposta dos indicadores é justamente permitir esse retrato mais amplo, reunindo programas oficiais, projetos locais e ações de organizações da sociedade civil em um mesmo sistema.
Com o lançamento nacional concluído, a expectativa é que os entes federativos ampliem o cadastro de informações e usem os indicadores para monitorar resultados ao longo do tempo.
Fonte:Campo Grande News