O Ministério da Saúde instituiu nesta segunda-feira (6) a “Sala de Situação Nacional – intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica”, uma estrutura temporária e colegiada que vai coordenar o monitoramento de casos e orientar ações de resposta rápida em todo o país. Até agora, conforme último boletim, são 16 casos confirmados e 209 suspeitos pela ingestão do produto no País, sendo que 5 investigações são em Mato Grosso do Sul.
A medida foi publicada em portaria no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro Alexandre Padilha.
A nova sala de situação será coordenada pela SVSA (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente) do Ministério da Saúde e terá representantes de diversos órgãos federais e estaduais, incluindo Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde (Conass e Conasems).
Entre as principais funções da força-tarefa estão o monitoramento contínuo de casos suspeitos e confirmados, o apoio técnico aos estados e municípios e a divulgação de informações de prevenção e controle à população. A sala também deverá propor protocolos clínicos e planos de contingência, além de articular a rede de Lacen (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) e os Ciatox (Centros de Informação e Assistência Toxicológica).
As reuniões do grupo serão mensais, com possibilidade de convocações extraordinárias, e devem ocorrer preferencialmente por videoconferência, para reduzir custos. A atuação será mantida enquanto houver risco sanitário associado à circulação de bebidas contaminadas.
O metanol é um álcool altamente tóxico, usado na indústria e proibido em bebidas destinadas ao consumo humano. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, danos neurológicos e morte.
A portaria entra em vigor na data de sua publicação e determina que a sala permaneça ativa até que o risco seja considerado controlado, após avaliação técnica da Secretaria de Vigilância.
NOTA DE ESCLARECIMENTO VALLEY
Diante da ampla repercussão e das informações incorretas divulgadas nos últimos dias, a Valley vem a público esclarecer que nenhuma garrafa de bebida adulterada ou falsificada foi identificada durante as verificações realizadas pelos órgãos competentes — CGM, DECON, PROCON e Vigilância Sanitária.
Foram inspecionados 25.721 itens no estoque da Valley e o resultado da AÇÃO METANOL 2 apurou:
• pequena quantidade de energético com validade expirada em 02/10/2025 separadas para descarte
• 8 (oito) garrafas de vinho pertencentes a clientes, utilizadas para consumo próprio como rolha;
• 7 (sete) garrafas de tequila com nota fiscal arquivada, não disponível para venda.
Reafirmamos nosso total apoio às ações da força-tarefa responsável pela fiscalização e pela garantia do consumo seguro de bebidas — prática que consideramos essencial para o bem-estar de nossos clientes e para a integridade de todo o setor.
A Valley repudia veementemente qualquer tentativa de divulgar informações tendenciosas ou inverídicas que busquem descredibilizar nossa casa, em especial as notícias veiculadas onde apontam que a Valley estaria vendendo bebida adulterada.
Tal atitude representa um desserviço não apenas à empresa, mas também aos consumidores e à sociedade como um todo e medidas cabíveis serão tomadas.
Valley
Compromisso com a transparência, a segurança e o respeito aos nossos clientes.
Fonte:Campo Grande News