Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o intervalo entre agosto de 2024 e abril de 2025 apresentou uma queda de 75% no desmatamento do Pantanal. No último mês, sequer houve registro de incêndio no bioma.
Já no Cerrado, comparados os mesmos períodos, a redução foi de 25%. Na Amazônia, que apresenta o melhor resultado desde 2016, a queda foi menor: apenas 5%.
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Os dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram divulgados na última quinta-feira (8) durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Na ocasião, representantes do Governo Federal destacaram que, apesar dos resultados positivos é necessário atenção para o aumento do desmatamento em abril deste ano na Amazônia (55%) e no Cerrado (26%), em comparação com abril de 2024.
“No acumulado desses primeiros meses, temos uma queda do desmatamento, ainda que pequena, mas em função de abril, nós queremos fazer todos os ajustes necessários nas ações, de forma transparente e comprometida. Nosso compromisso é promover uma queda constante e estruturada do desmatamento, por isso que os ajustes vão sendo feitos ao longo de todo o processo”, explicou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Planos de ação
André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), destacou a aprovação dos Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas na Mata Atlântica e no Pampa pela Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento.
“São os dois planos que faltavam. Agora, o Brasil tem, pela primeira vez, planos de prevenção e controle dos desmatamentos para todos os biomas”, comemorou.
Os planos para a Mata Atlântica e Pampa somam-se aos já existentes para a Amazônia (PPCDAm), Cerrado (PPCerrado), Caatinga (PPCaatinga) e Pantanal (PPPantanal).
Fonte:Correiodoestado