Avarias aparentes em tanques do Bioparque Pantanal têm chamado a atenção dos visitantes, que já demonstram preocupação diante dos danos semelhantes a rachaduras. Na hora de tirar fotos ou simplesmente observar algumas espécies, os pontos em deterioração acabam saltando aos olhos e acendendo o alerta em quem visita o local.
Com menos de três anos de operações do empreendimento de fauna, estariam as estruturas comprometidas? Questionado pela reportagem, o complexo abre o jogo sobre o estado dos tanques e esclarece se há algum risco tanto para as pessoas, como para os animais.
Os danos mais visíveis estão no recinto dos jacarés, no das piranhas, dourados e tucunarés, e no dos pirarucus, jaús, arraias e pacus – estas as maiores espécies que vivem no ponto turístico. “Nossa, será que vai rachar?”, “Não está rachando isso aqui não?” e “Já pensou se o vidro quebra e os jacarés saem aqui no meio do povo?” são comentários ouvidos pela reportagem no local.

“Por isso, proibimos”: o que diz o Bioparque sobre os danos
No entanto, embora muita gente acredite que as estruturas sejam de vidro, o complexo afirma que o material dos recintos é, na realidade, feito de acrílico.
E, apesar da preocupação, o Bioparque tranquiliza a todos ao afirmar que não há risco algum. “São desgastes naturais causados pelo tempo e arranhões provocados por visitantes que tocam nos acrílicos”, afirma o empreendimento para reportagem sobre a natureza das avarias.
“Por isso, proibimos essa conduta por meio de informativos e orientações dos profissionais ao longo do percurso”, reforça, em relação ao toque.

Acrílico e risco
O Bioparque também explica que acrílico foi o material escolhido para todos os tanques por sua maior resistência, transparência, durabilidade e capacidade de curvatura.
“Caso seja demonstrada a necessidade, poderá ser realizado o polimento do acrílico. Ressaltamos que não há risco algum para os animais ou visitantes“, garante o ponto turístico sobre as estruturas craqueladas.
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Fonte:MidiaMax