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Chuvas continuam, mas calor ganha força durante a semana em MS

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A semana terá aumento das temperaturas em Mato Grosso do Sul, mas as chuvas típicas de verão, que são rápidas e localizadas, mas de forte intensidade, continuam.

Essa situação meteorológica ocorre devido a atuação do sistema de alta pressão atmosférica, que favorece o tempo mais quente e seco.

O transporte de umidade aliado ao aquecimento diurno favorecem a ocorrência de chuvas típicas de verão, mais localizadas,  onde chove em uma cidade ou bairro e na cidade ou bairro vizinho não passa de um aumento de nebulosidade.

Pontualmente, podem ocorrer chuvas de intensidade forte e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento.

Para esta segunda-feira (9), há alerta vigente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de perigo potencial para tempestades em 49 municípios do Estado.

O aviso alerta para chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de até 60 km/h e possibilidade de queda de granizo.

A previsão aponta que as chuvas irregulares continuam até o dia 2 de fevereiro, sendo os maiores acumulados esperados para as regiões centro-oeste, norte e nordeste do Estado, com valores que podem atingir valores entre 70 a 130 mm.

Mesmo com as chuvas, os índices de umidade relativa do ar devem ser baixos, entre 20% e 40%. Quando a umidade fica abaixo de 30%, já é considerado estado de atenção, por ter potencial prejudicial à saúde, especialmente para quem tem problemas respiratórios, como rinite ou asma, entre outros.

Municípios de MS estão em alerta de perigo potencial para tempestades

Verão
Conforme prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), o verão, que começou no dia 21 de dezembro e vai até o dia 20 de maço, será decalor intenso, forte ‘mormaço’ e chuvas de rápida duração, as famosas “chuvas de verão”.

A previsão é de que, até março, a estação deve superar as médias históricas para o período.

Este cenário favorece a formação de ondas de calor, nos momentos em que não houver ocorrência de nuvens e chuvas.

As chuvas, contudo, deverão ter rápida duração e ocorrer de maneira irregular. Essa irregularidade pode agravar a recuperação das condições hídricas da região, o que acende um alerta para o setor agropecuário.

Conforme o Cemtec, mesmo que as chuvas se mantenham dentro da média histórica no próximos meses, isso não será suficiente para reverter o cenário de seca que afeta a região central do país, incluindo o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse sentido, para os pesquisadores, o cenário é de incerteza.

Essa tendência incerta está diretamente relacionada ao fenômeno La Niña. O evento climático provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta na ocorrência irregular das chuvas e na imprevisibilidade do clima no estado.

Fonte:CE

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