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Janeiro fecha com 9 mortes e quase 500 casos de Covid-19 em MS

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Com o quarto e último boletim semanal divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em janeiro, a Covid-19 matou 9 pessoas e infectou quase 500 nos primeiros 30 dias do ano em Mato Grosso do Sul.

A primeira morte em território sul-mato-grossense pelo vírus em 2025 foi uma idosa de 65 anos, em Bataguassu, no dia 04 de janeiro, que tinha Pneumopatia Crônica. Já a última registrada aconteceu em Corumbá, no dia 25, também uma idosa, de 82 anos, que tinha diabetes e hipertensão.

Neste meio tempo, entre a primeira e a última, outras sete mortes foram registradas no estado, sendo duas em Ponta Porã, uma em Mundo Novo, uma em Ivinhema, uma em Campo Grande, uma em Guia Lopes da Laguna e outra em Corumbá. Desses óbitos, quatro tinham comorbidades, que agravam os sintomas da doença, e as outras três foram descritos como “nada a relatar”.

Acerca dos casos confirmados, a primeira semana do ano teve apenas duas, mas cresceu consideravelmente a partir da segunda semana: 145 na segunda, 205 na terceira e 146 na quarta. Além disso, a cobertura vacinal no estado está um pouco abaixo da média nacional: 83,4% contra 86,4%.

Desde 2020, quando “explodiu” os casos de Covid no Brasil e no mundo, Mato Grosso do Sul registrou 637.085 casos confirmados e 11.326 mortes. No ano passado, o estado pantaneiro catalogou 11.998 casos e 135 óbitos pelo vírus.

Números de casos no Brasil aumentou

O Brasil contabilizou 57.713 casos de covid-19 nas três primeiras semanas de 2025 – o maior registro de casos dos últimos dez meses. O número representa um aumento de 151% nos diagnósticos da doença em comparação com as três últimas semanas do mês passado, que somaram 23.018 infecções.

Os dados foram compilados por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de acordo com informações do Ministério da Saúde e da plataforma SP Covid-19 Info Tracker, projeto de pesquisa que estuda o avanço diário da doença.

O pico de novos casos dos últimos dez meses ocorreu entre os dias 5 e 11 de janeiro, quando pouco mais de 23,5 mil infecções foram comunicadas às autoridades de saúde. A título de comparação, de 29 de dezembro a 4 de janeiro, haviam sido contabilizados cerca de 16 mil casos e, entre os dias 22 e 28 de dezembro, 6.090.

Desde março de 2024 não eram observados números tão altos quanto os registrados em janeiro de 2025, diz o matemático Wallace Casaca, professor da Unesp e coordenador do Info Tracker.

“Esse aumento vem desde novembro, mas teve uma queda acentuada, então nos últimos dez dias de 2024 começou a ganhar forma, explodindo em novos casos em 2025.”

Casaca lembra que a primeira semana epidemiológica de março de 2024 registrou 53,8 mil casos. A segunda, 35,6 mil. A partir da terceira, o total caiu para 14 mil. Desde então, os números oscilaram, com quedas e subidas, mas poucas vezes ultrapassaram a casa dos 10 mil casos.

“Os dados atualizados confirmam o que antes era apenas uma percepção no dia a dia das pessoas neste ano: muita gente está se queixando de sintomas gripais que, em grande parte, correspondem na verdade a casos de covid-19”, diz.

Vacina

A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19 e outras doenças.

Se atente aos sintomas!

É possível que o cidadão esteja infectado com o vírus da Covid-19 caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Transmissão

O meio de transmissão da Covid-19 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Tosse
  • Espirro
  • Catarro
  • Apertos de mão
  • Contato pessoal próximo
  • Contato com objetos contaminados

Prevenção

Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:

Vacinação contra Covid-19
Uso de máscara
Uso de álcool gel
Lavagem das mãos com água e sabão
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
Não compartilhar objetos pessoais
Ventilar ambientes
Evitar aglomerações e espaços fechados

*Colaborou Alanis Netto

**Com algumas informações do Estadão Conteúdo

 

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