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O Refúgio Ecológico Caiman, localizado em Miranda, foi eleito um dos destinos mais interessantes para visitar e se hospedar no Pantanal pela “lista de ouro”, de 2025, da revista americana especializada em turismo, Condé Nast Traveler.
Há 31 anos, a revista é responsável por escolher e divulgar as apostas de seus editores sobre os melhores locais para se hospedar, comer, visitar e explorar nos 12 meses do ano. Na lista, a Caiman é a responsável por representar o Brasil na seção dedicada à área de México, América Central e do Sul.
O hotel foi indicado pela jornalista Sarah Marshall, que veio ao Estado para visitar o Pantanal. O proprietário, Roberto Klabin, comenta que a nomeação na lista foi uma honra e destaca que, nos últimos 40 anos, ele e sua equipe vem fazendo um longo trabalho para manter e preservar a biodiversidade do bioma.
“Tudo que foi feito ao longo desses 40 anos foi sempre no sentido de aumentar o conhecimento que a gente tem sobre a fauna, proteger ela e encontrar maneiras de explicar para as pessoas essa beleza e essa fragilidade da fauna”, expressa.
Queimadas no Pantanal
Devido aos incêndios que atingiram o bioma no início do segundo semestre do ano passado, o Refúgio Ecológico Caiman teve 80% da área queimada e, por isso, precisou fechar as portas para os turistas por dois meses. O local, além de pousada, também é sede de projetos de conservação animal e sofreu perdas inestimáveis.
A suspensão foi anunciada no dia 8 de agosto e chegou ao fim no dia 29 de setembro. A proposta da reabertura foi a prática do turismo regenerativo, para recuperar a fauna e a flora após a temporada dos incêndios.
Roberto destaca que foi um momento de muita resiliência, e que o intuito agora é de avançar para melhorar as práticas de preservação da área. “Mesmo depois desse incêndio, a gente teve um retorno da natureza muito rápido. Os animais estão relaxados agora com a presença humana e o Pantanal voltou a ficar verde, maravilhoso”.
Atrativos
A fazenda possui 53 mil hectares, sendo que 30% do espaço faz parte da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Lá são desenvolvidos projetos de conservação do Instituto Arara Azul, Onçafari, Papagaio Verdadeiro e o projeto Tapirapé.
As atividades são desenvolvidas por meio de colaboração com os cientistas convidados a se estabelecerem na fazenda para realizarem pesquisas. Já para os turistas, é oferecida a pousada para estadia, além de atividades como safári para visitar e avistar os animais do Pantanal.
Fonte:Campo Grande News
