Em 2021, quando o Sesc MS deixou de utilizar a Morada dos Baís, o então titular da Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo) indicou que o espaço seria reformado e reaberto naquele ano para receber shows três vezes na semana. Três anos se passaram e, em 2024, uma nova esperança surgiu com a garantia de que as portas seriam reabertas. Dezembro praticamente acabou e, agora, a promessa ficou para 2025.
“A Sectur informa que a Morada dos Baís passou por obras de reforma e restauração, executadas pela Prefeitura, que foram concluídas recentemente. A reabertura do espaço está prevista para o próximo trimestre. Com a reabertura da Morada dos Baís, o acervo da família Baís retorna ao local para visitações. Além do espaço receber novidades vinculadas a arte e a cultura como apresentações musicais, teatrais, exposições, lançamentos, cursos e artesanatos”, informou a pasta responsável pelo espaço cultural sobre a atual situação.
Desde março deste ano, a Morada voltou a ver movimentações. Em entrevista ao Lado B na época, a responsável pela pasta, Mara Bethânia relatou que uma vistoria havia sido realizada ao lado da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
Em julho, a Sectur informou que os reparos emergenciais estavam sendo realizados. Na lista, havia a necessidade de troca dos pilares de madeira, reparos nos pisos e forros de madeira, revisão da parte elétrica, da cobertura com troca de telhas quebradas e nas calhas. Além disso, ajustes na escadaria, pintura e limpeza geral também eram necessários.
Com essa lista em mãos, a promessa foi de que a reabertura ficaria para agosto deste ano. Por lá, haveria novamente uma sala com o acervo de Lídia Baís, além de um espaço com exposições regionais, mostra permanente de artesanato e uma exposição imersiva.
O lado de fora seria mantido como antes: dedicado às apresentações culturais e apresentações ao ar livre.
No meio do ano, o Iphan/MS (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) também passou pela Morada dos Baís e realizou uma vistoria a pedido do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
Isso porque, em janeiro de 2023, o órgão iniciou uma ação civil pública exigindo que a Prefeitura revitalizasse urgentemente o espaço.
Segundo o relatório elaborado pela fiscalização, o prédio estava em boas condições, mas necessitava de reparos.
A reabertura de agosto foi postergada e, em novembro, a última informação foi de que faltava apenas a aplicação de uma tintura anti-chamas para proteger os espaços de madeira.
Conforme divulgado pela Sectur, o material viria de outra cidade e seria aplicado pela Sisep. Com essa etapa finalizada, a abertura poderia se tornar realidade em dezembro, para fechar o ano.
O problema é que dezembro está praticamente encerrado e, até o momento, a reabertura se tornou uma incerteza mais uma vez.
Fonte:Campo Grande News
