Entre as espécies soltas, estão sete lobinhos (cachorro-do-mato), dois bugios, quatro corujas-buraqueiras, nove gambás, uma maritaca, dois catetos e um grupo significativo de aves, incluindo cerca de 23 periquitos e mais de 20 jandaias.
A gestora do CRAS, Aline Duarte, ressaltou a importância da ação. “A soltura desses animais é o reflexo do nosso trabalho técnico dedicado e da parceria com instituições comprometidas com a preservação ambiental. Cada vez que devolvemos um animal à natureza, é um passo importante para a recuperação dos ecossistemas e para o fortalecimento da biodiversidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar a esses animais uma nova chance de viver em liberdade”, explicou.
Também destacou o significado dessa iniciativa o diretor-presidente do IMASUL, André Borges. “É gratificante ver o resultado de um trabalho técnico minucioso que garante a recuperação e o retorno desses animais ao meio ambiente. Estamos investindo em políticas públicas que fortalecem a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, com benefícios para toda a sociedade”, disse.
Cuidado técnico – Os animais haviam sido resgatados em diversas situações adversas, como atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat. Após o resgate, passaram por tratamento especializado no Cras, onde receberam atendimento veterinário, alimentação adequada e, quando necessário, reabilitação comportamental para garantir a sobrevivência em liberdade.
A veterinária Jordana Toqueto, responsável pelo acompanhamento clínico dos animais, enfatizou o valor do cuidado contínuo. “Cada animal que passa pelo Centro de Reabilitação traz uma história única de resiliência. Ver esses indivíduos recuperados e prontos para retornar ao seu habitat é emocionante e reforça a importância do nosso trabalho. Além do atendimento clínico, buscamos preparar os animais para que sejam autossuficientes na natureza, garantindo que tenham condições de sobreviver e se reproduzir no meio ambiente”.
Fonte: CRAS