O advogado, escritor e poeta Nelson Araújo Filho lançará no próximo dia 28, quinta-feira, das 18 às 21 horas (Rua Uberlândia – 489 – Vila Rosa Pires) o seu livro “Pantanais de Areia”. O autor neste livro mostra a história e construção desse trabalho onde mostra os amores e dores de uma região do Pantanal até então pouco conhecida, o chamado “Payaguás dos Xarayés”. Ele tem ilustração do artista visual campo-grandense Apres Gomes, apresentação do jornalista Alex Fraga, prefácio do professor Dr. Carlos Magno Amarilha e fotografia da capa feita por Sandro Calixto Maciel. O livro foi editado pela Editora Arandu e contém 104 páginas e custará apenas R$ 50,00.
Esse é o primeiro livro de Nelson Araújo Filho, que após seus 60 anos, resolveu tirar da gaveta seus poemas e mostrar esse sentimento de conhecimento de 30 anos da região pantaneira. Como o próprio autor disse: “São quase 40 anos de espera de um sonho essa obra”. Ele já foi lançado na IV FELIT – Feira Literária de Dourados (MS), na Feira Providencial Del Libro, no Centro de Convenções Corrientes, em Corrientes na Argentina e também com distribuição no Paraguai, Chile e Bolívia. Outras cidades do Mato Grosso do Sul, como Corumbá, Ponta Porã, Três Lagoas, Bonito, Rio Verde estarão recebendo a obra do poeta e escritor em breve de acordo com informações de sua assessoria.
Na apresentação de “Pantanais de Areia”, o jornalista Alex Fraga escreve: “O livro faz essa mistura de bichos, aves, plantas, rochedos, rios e principalmente alagados diversos e escondidos em um capricho indescritível. Xarayés, Payaguás e outros nomes que soam até estranhos para muitos, mas que têm uma identidade forte de amor e luta constante. Cada poema se transforma em uma baía cheia de letras. Cada frase se completa e corre no rio de água doce com suas diversas espécies de peixes e seus camalotes ambulantes”
Já o professor Dr. Carlos Magno Amarilha, escreveu em seu prefácio: “O poeta Nelson Araújo Filho, para escrever “Pantanais de Areia”, foi a pé, a nado, a cavalo, de barco, de trem, de avião, para conhecer e reconhecer o Pantanal, em que visita morraria, distingue o barro, a areia, o lamaçal, lugares sagrados, pede benção e proteção. Elucida de forma poética a gênese do Pantanal, sua fundação, em uma viagem no tempo, na seca, na enchente e assim, foi buscar as assinaturas dos tratados entre Portugal e Espanha, dos governos dos Adelantados, dos jesuítas, conheceu as bandeiras dos bandeirantes, pegou carona com os canoeiros, ficou na festa dos ribeirinhos, dialogou com os bichos pantaneiros, entre areias e águas, para poder construir seus poemas sobre a preservação de um ecossistema, os cuidados e as nossas responsabilidades sociais diante deste tema tão imprescindível para os humanos e da própria sobrevivência da nossa espécie no planeta terra. O livro “Pantanais de Areia”, apresenta uma linguagem própria da cultura pantaneira”.
Fonte: AsseCom