A partir desta sexta-feira (1°) começa a vigência da bandeira tarifária amarela, devido a melhora das condições de geração de energia no Brasil. Com isso, para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos será cobrado R$ 1,885.
No mês passado, a bandeira foi vermelha, patamar 2, sendo cobrado R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora. Mas, com o aumento do volume de chuvas e a redução do preço para gerar energia, foi possível acionar a bandeira amarela.
Para os próximos meses, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios ainda permanecem abaixo da média. Este cenário indica a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores.
Sistema de bandeiras tarifárias – Esse sistema foi criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015 com a intenção de mostrar aos consumidores os custos da geração de energia no País, considerando fatores como o avanço das fontes renováveis, a disponibilidade de recursos hídricos e acionamento das termelétricas.
Com as bandeiras tarifárias, o consumidor consegue ter hábitos que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas.
Segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”.
Em abril de 2022 até julho de 2024, a bandeira ficou verde. Depois, foi interrompida com a bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto; vermelha, patamar 1, em setembro; e vermelha, patamar 2, em outubro.
Fonte:Campo Grande News