Assim com Andrea Kimi Antonelli, Joshua Dürksen também deu um salto arriscado ao sair da FRECA direto para a Fórmula 2 esse ano, mas esta foi, definitivamente, o tipo de oferta “irrecusável”. A vantagem para o piloto paraguaio foi ter chegado em um ano de mudança de regulamento, o que, em sua visão, foi determinante para auxiliar o período de adaptação à categoria.
Dürksen conversou com o GRANDE Prêmio durante a pausa que a F2 realiza antes da penúltima etapa da temporada, no Catar. O jovem de 20 anos defende a AIX e tem sido um dos destaques entre os novatos, contando já com uma vitória no ano, na sprint do Azerbaijão.
“Foi um grande passo da FRECA para a Fórmula 2”, reconheceu Joshua ao ser perguntado pelo GP sobre a fase de adaptação à classe que antecede a F1. “Felizmente, tivemos os carros novos este ano, então isso fez com que cada equipe tivesse de trabalhar ou começar do zero para conhecê-lo e entender qual seria a melhor maneira de ser rápido com ele. Sendo sincero, eu me adaptei muito bem, muito rápido”, acrescentou.
O atual modelo tem aerodinâmica mais similar à vista na Fórmula 1, com efeito-solo, mas Dürksen seguiu a opinião de outros pilotos e explicou que não sentiu tanta diferença entre a versão antiga e a de agora.
“Também pude testar o carro anterior na pós-temporada, então já tinha uma ideia de como um carro de F2 se comporta, e não havia tanta diferença entre o antigo e o novo, o que foi ótimo porque também ajuda muito a equipe. Mas eu me adaptei muito bem, muito rápido”, enfatizou.
“Claro, o teste de pós-temporada e o de pré-temporada ajudaram muito, poder simplesmente dar muitas voltas, testar muitas coisas e me acostumar com o carro, e acho que as coisas tem corrido bem até agora. E para ser sincero, estou obtendo resultados que realmente não esperava ter em minha primeira temporada de F2, então é sempre ótimo. Estou curtindo muito e trabalhando duro com a equipe para continuar melhorando o carro”, completou Dürksen.
O GP, então, quis saber se sentiu falta da Fórmula 3. Joshua revelou que o plano inicial era a categoria seguinte à FRECA, mas não pôde recusar o convite da F2 quando surgiu.
“Nossa meta era fazer a Fórmula 3 este ano, na verdade, mas aí recebemos a oferta da F2 e simplesmente não conseguimos dizer não, porque é um privilégio e também uma oportunidade única. Tivemos de agarrá-la, mas o plano original era fazer a Fórmula 3. Também facilitou a etapa seguinte entre F3 e F2, não seria tão grande quanto agora”, seguiu.
“Mas, ainda assim, estou feliz por termos feito essa escolha de ir para a F2. Como disse, é um carro novo, então todo mundo começa do zero, e felizmente consegui me adaptar rapidamente e andar no ritmo de agora na F2”, concluiu Dürksen.
A Fórmula 2 agora só retorna de 29 de novembro a 1º de dezembro em no Catar, primeira vez da categoria no circuito de Lusail. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2024.
Fonte:GrandePremio
