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Black Friday pode movimentar R$ 90 milhões no comércio de Campo Grande

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A previsão para a Black Friday, que ocorre no dia 29 de novembro e ganhou apreço do consumidor brasileiro, deve injetar no comércio R$ 90 milhões, segundo estimou a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande.

O cenário positivo aponta um crescimento de 80% em 2024, enquanto em comparação ao mesmo período no ano passado, de acordo com dados Prefeitura de Campo Grande, a cuja estimativa de gasto era de R$ 50 milhões.

O dia, que faz alusão ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos marcado como dia de diversas promoções no comércio, caiu nas graças do brasileiro. Desde 2010, a última sexta-feira de novembro foi incorporada ao calendário do varejo no país.

Muito embora o consumidor e o comércio estejam confiantes com a injeção financeira, para o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, a data seria melhor aproveitada pelos pequenos negócios se fosse em outro período.

“O ideal aqui no Brasil seria que a Black Friday acontecesse em janeiro e não em novembro. Em novembro, o lojista fica com apenas 30 dias para repor o estoque, mas, mesmo assim, os grandes players, aproveitando essa promoção que acontece lá nos Estados Unidos, começaram a fazer esse movimento e levaram várias outras pequenas empresas a participarem”, explicou.

Segundo a CDL, em 2023, 300 lojas aderiram à Black Friday e movimentaram cerca de R$ 85 milhões. Neste ano, ainda não foi feito o levantamento de quantos lojistas pretendem participar.

Cuidado com a”Black Fraude”

O consumidor deve ficar atento a alguns fatores antes de realizar a compra para não acabar caindo em um “falso desconto”.

A economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio), Regiane Dede de Oliveira, alertou a quem pretende aproveitar a data a desde já focar no produto desejado para realizar a comparação de preços e verificar se realmente o desconto é real.

“Muitas vezes, há aquelas propagandas enganosas. Infelizmente, não é a maioria, mas acontece. Então, o consumidor tem que ter uma base de preço do produto que ele necessita, precisa ou deseja, e fazer o comparativo”, explicou Regiane e completou:

“Mas é um momento oportuno, sim, para adquirir alguma mercadoria que o consumidor está esperando. Existem muitas promoções válidas e boas.”

A melhor dica, conforme explicou a economista, gira em torno de pesquisa, planejamento e levantamento dos preços antes da data.

Problemas mais comuns:

  • Aumento do preço “maquiado de promoção”
  • Venda online com empresas de fachada (vendas fraudulentas)

Cautela

Caso opte por compras online, o consumidor deve estar atento ao site, verificando se é o oficial, e conferir reclamações.

Algumas plataformas, como o Reclame Aqui, podem ajudar a filtrar informações sobre lojas, visualizar possíveis reclamações, respostas do lojista e avaliações. (https://www.reclameaqui.com.br/)

Em compras online:

  • Esteja atento ao preço do frete (algumas empresas costumam cobrar a mais);
  • Estoque;
  • Verifique a origem do produto (prazo de entrega de onde está vindo).

Fonte:CE

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