De janeiro a agosto deste ano, quinze cidades monitoradas pelo Cemetec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul) apresentaram déficit de chuva em relação à média histórica no período.
Em Ponta Porã, registrou-se o maior déficit: enquanto a média histórica é de 987,5 milímetros, o período avaliado em 2024 apontou um total de 407,2 mm, sendo este um déficit de -580,3 mm.
Em Campo Grande, onde a média histórica é de 880,6 milímetros, foram registrados apenas 418,6 mm, com déficit de 462 mm.
Também apresentaram déficit de chuvas maior que 300 milímetros os municípios: Jardim (-418,2), Amambai (-416,8), Caarapó (-372,8), Coxim (-335,1) e Dourados (-302,6).
Com déficits menores e mais próximos das médias históricas, com menos de 300 milímetros de déficit, estão Bonito (-299,4), Água Clara (-283,4), Bataguassu (-188,5), Itaquirai (-264,8), Corumbá (-133,2), Cassilândia (-130,6) e Três Lagoas (-130,2).
Estudo também apontou temperaturas máximas no período
O estudo apontou ainda, no mesmo período, as temperaturas máximas registradas em cada um destes municípios. O recorde ficou com Aquidauana, que registrou 42,9º C no dia 23 de setembro.
Já em Campo Grande, a máxima registrada foi 39,8º C na data de 24 de setembro. Essa mesma onda de calor, presente na região neste semana, elevou os termômetros para 42,1º C em Água Clara; 42,5º C em Coxim; 39,1º C em Coxim; 41,1º C em Coxim; e 42º C em Três Lagoas.
Fonte:MM