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Por reajuste, Policiais civis de Bonito paralisam trabalho

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Os policiais civis de Bonito realizam nesta quinta-feira (19) uma paralisação atendimentos na delegacia, a ação faz parte do movimento de campanha salarial da categoria, organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol).

O movimento, tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis.

O que pedem os policiais

Os policiais civis estão pedem um reajuste, para que seus salários alcancem a sexta posição no ranking nacional. Entre as demandas estão também o aumento do auxílio-alimentação, a implementação de um auxílio-saúde semelhante ao oferecido aos delegados, a remuneração por plantões voluntários.

“O governo está nos obrigando a fazer isso porque temos uma sobrecarga de trabalho muito grande. Faz 8 anos á promessa de aumento, a única proposta foi de R$ 50,00.

Infelizmente a Policia civil não queria chegar a esse extremo, estamos passando necessidade, trabalhamos por todos, só que quando chega nossa vez ninguém procura para saber como estamos. Somos obrigados a trabalhar numa situação difícil”.

Afirma investigador da policial civil de Bonito.

“Estamos negociando desde o ano passado com o governo do Estado. Nós cobramos do governador, ainda quando ele era secretário, um compromisso que ele tem com o sindicato desde 2016, onde se afirmava na época, que o salário dos policiais estaria entre os seis melhores do país, mas não foi cumprido. Ele disse que faria o aumento, nem que fosse parcelado”, diz  Alexandre Barbosa, presidente do Sinpol.

Além do baixo salário, os profissionais contestam a carga horária que deveria ser de 40 horas semanais, porém, alguns trabalhadores chegam a cumprir até 80 horas por semana e ainda, sem receber pelos extras.

Atualmente, o Estado possui 1.600 profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender às demandas populacionais em todo Mato Grosso do Sul, seria de 2.500 trabalhadores.

Vivemos um caos, com muita sobrecarga de trabalho. Ficamos revoltados por que na última reunião, o governador afirmou que não poderia aumentar o salário, só que em maio deste ano ele deu o auxílio saúde para duas categorias que já recebem altos salários, sendo os delegados de polícia e os fiscais de renda”, alega.

Fonte:Redação

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