Uma das iniciativas mais importantes da Gerência é o Projeto Artesania, que oferece cursos nas áreas de gestão de negócios, inovação, design e aprimoramento de técnicas artesanais. Além disso, o projeto preserva e repassa o ofício de artesão de geração em geração, valorizando as técnicas e matérias-primas regionais.
Em 2024, entre abril e julho, o Projeto Artesania ofereceu 13 oficinas em diversos municípios. Foram realizadas a Oficina de Argila na Cerâmica Terena, em Nioaque, atendendo 12 artesãos; a Oficina de Costura Criativa em Naviraí, com 20 artesãos; a Oficina de Design em Couro de Peixe em Mundo Novo, com 16 artesãos; e a Oficina de Design – Rota Pantanal em Miranda, Bodoquena/Porto Murtinho e Corumbá, atendendo 15 artesãos. Também houve a Oficina de Modelagem em Argila com temas do Pantanal na Festa da Linguiça de Maracaju, com 15 artesãos, e a Oficina de Crochê – Amigurumi em Ladário, com 15 artesãos.
Gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da FCMS, Katienka Klain destaca que o Projeto Artesania, existente desde 2007, tem como função principal incentivar a produção artesanal. “O projeto criou vários núcleos produtivos e garante a manutenção da qualidade do artesanato. É fundamental para o desenvolvimento artesanal do Estado, pois incentiva e preserva o modo de fazer sul-mato-grossense”.
Maria Emília França, uma das participantes do projeto, ministra oficinas de amigurumi, ponto cruz e macramê, e possui a Carteira do Artesão há quase 17 anos. Ela já lecionou em Ladário e Itaporã, e considera a experiência no Artesania “maravilhosa”. “Esse projeto me permite compartilhar meu conhecimento. Eu sempre quis ensinar, mas não tinha como. O Artesania fez essa conexão com quem precisa desse curso, principalmente as mães que ficam em casa e querem melhorar a situação financeira. Eu também já estive nessa posição e sei o quanto esse projeto é importante. Estou amando.”
A artesão se emociona ao falar sobre o impacto do projeto. “Cada curso é uma emoção. Ver a alegria das meninas em confeccionar as peças é incrível. A Fundação de Cultura foi fundamental na minha vida. Quando minha filha nasceu, eu não pude mais trabalhar fora e comecei a fazer trabalhos manuais. Tirar a Carteira do Artesão me abriu muitas portas. A Fundação e o projeto Artesania estão de parabéns. Tomara que continuem pelo resto da vida. Eu nasci para ensinar e estou amando”.
Ela também ressalta o impacto do projeto. “A oficina foi uma experiência única, que reacendeu a vontade de aprender das pessoas. A demanda por novas oficinas aumentou, o que é muito interessante. Em breve, queremos trazer mais ações do Projeto Artesania para Itaporã. É um projeto que traz esperança e capacita as pessoas para crescerem e inovarem”.
Fonte: GovMS