As atividades da operação Dourado ocorreram entre os dias 29 de julho a 1 de agosto e contou com o apoio de cerca de 30 pessoas.
Antes de morrerem asfixiados em uma calha do rio da Prata que está com baixo nível de oxigênio, mais de 200 peixes que ficaram represados no local foram resgatados durante a Operação Dourado e reencaminhados para uma outra área do rio. Veja o vídeo acima.
A ação que contou com a ajuda de cerca de 30 pessoas, foi realizada entre os municípios de Jardim e Bonito, de 29 de julho a 1 de agosto.
As equipes realizaram a captura, transporte e soltura dos peixes em uma outra área do rio. As espécies de peixes encontraras foram dourado, cascudo, curimbatá, piraputanga, piau e piapara.
“A equipe do IHP e parceiros vieram para a região do rio da Prata, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual, para monitoramento e levantamento ambiental em trechos do rio que estão secos. Foram montadas equipes técnicas que estão trabalhando em conjunto e percorrendo o rio da Prata desde a sua nascente até as áreas que se encontram em situação mais crítica com relação à estiagem”, explica o biólogo e coordenador do programa Cabeceiras do Pantanal, do IHP, Sérgio Barreto.
Sérgio Barreto, biólogo no IHP.
Durante o resgate, foram utilizados tanques e as equipes precisaram carregar a estrutura por veículo e a pé para conseguir acessar as áreas secas e, depois, a região onde o rio da Prata possui melhor nível de água.
“Foi possível avaliar as espécies e realocar esses cardumes de diversas espécies para um trecho mais abaixo de onde o rio, onde o curso hídrico apresenta-se em condições melhores. Foi um trabalho muito técnico, seguindo orientações legais, para garantir a realocação de forma segura para essa fauna”, detalhou Sérgio Barreto.
A ação foi realizada pela equipe do programa Cabeceiras do Pantanal, mantido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), e integrada com o Ministério Público Estadual (promotoria de Jardim), Polícia Militar Ambiental, Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (Iasb), Instituto Amigos do Rio da Prata, Instituto Guarda Mirim de Jardim, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e proprietários rurais da região.
Fonte: G1