No mundo todo, as pessoas cada vez mais trocam notas de dinheiro e moedas por meios eletrônicos de pagamento. Os brasileiros seguem essa tendência, e o estrondoso sucesso do Pix é o exemplo mais reluzente disso. Nesse cenário, a tecnologia digital ocupa um espaço que vai muito além de garantir as transações: ela viabiliza segurança, combate o crime e até promove a inclusão social.
Alguns podem dizer que os problemas decorrentes da digitalização dos meios de pagamento são um preço a se pagar pelos benefícios que isso traz. Pode ser verdade, mas isso não pode ser usado como desculpa para descuidos, pois os prejuízos para pessoas e empresas podem ser devastadores. E ninguém deveria passar por isso!
“Se as pessoas perderem a fé na segurança do seu meio de pagamento, eles vão parar de usá-lo e voltarão a usar dinheiro”, explicou-me Andrew Reiskind, Chief Data Officer da Mastercard, durante uma visita que fiz na semana passada ao laboratório da inovação da empresa, localizado em Nova York (EUA).
A solução não é simples e cabe a todos os envolvidos. Empresas, governos, universidades a até os usuários têm seus papeis para que a experiência de pagamentos digitais aumente seus benefícios e reduza seus riscos.
Algumas velhas preocupações ganham nova roupagem, enquanto outras surgem. A inteligência artificial e a computação quântica despontam como poderosas novidades. Enquanto isso, a ética e a experiência do cliente ganham ainda mais importância.
Fonte:Estadão