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Monitor de Secas indica intensificação da seca em Mato Grosso do Sul

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Na comparação entre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve uma intensificação do fenômeno em Mato Grosso do Sul, conforme a última atualização do Monitor de Secas. Também, o estado vizinho Mato Grosso, teve aumento da severidade da seca. No sentido oposto, Goiás teve um abrandamento do fenômeno nesse período, enquanto o Distrito Federal seguiu somente com seca fraca – a mais branda na escala do Monitor.

Considerando a região como um todo, o Centro-Oeste registrou a intensificação do fenômeno com o aumento da área com seca extrema de 5% para 7%, sendo a condição mais severa do País em março.

Monitor de Secas indica intensificação da seca em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul, a área com a presença do fenômeno subiu de 68% para 82% do estado. Com isso, o Centro-Oeste teve um aumento da área com seca de 90% para 93% da região no último mês, sendo a região com maior percentual de área com o fenômeno em março entre as cinco regiões monitoradas.

Já no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso; a área total com seca se manteve entre fevereiro e março respectivamente com 13%, 89% e 99% de seus territórios.

Monitor de Secas indica intensificação da seca em Mato Grosso do Sul

Com esses resultados, o Centro-Oeste teve um aumento da área com seca de 90% para 93% da região no último mês, sendo a região com maior percentual de área com o fenômeno em março entre as cinco regiões monitoradas.

Monitor de Secas indica intensificação da seca em Mato Grosso do Sul

Cenário nacional

Entre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 11 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rondônia. Já em outros seis estados a seca se intensificou nesse período: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins. Em termos de severidade, a seca ficou estável em sete unidades da Federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno, que deixou de ser verificado no Rio de Janeiro.

Na comparação entre fevereiro e março, quatro estados registraram o aumento da área com seca: Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Em 13 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em outras sete unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em março, mês em que o Rio de Janeiro deixou de registrar o fenômeno.

Cinco unidades da Federação registraram seca em 100% do território em fevereiro deste ano: Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 1% a 89%.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de março, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre fevereiro e março, a área com o fenômeno caiu de 6,84 milhões para 6,41 milhões de km², o equivalente a 75% do território brasileiro.

O Monitor de Secas

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

 

Fonte:EFMS

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