O plantio do milho segunda safra já foi finalizado na região norte de Mato Grosso do Sul, segundo apurado pelo Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), na data de 19 de abril, conforme boletim Casa Rural divulgado nesta quarta-feira. A região centro está com 98,9% e a região sul com 98,6% de média.
A área plantada até o momento, conforme estimativa do Siga-MS, é de aproximadamente 2,191 milhões de hectares. Nas informações levantadas na data de 19 de abril, a área plantada alcançou em média 98,8%. A porcentagem de área plantada na segunda safra 2023/2024 está uma semana atrás em comparação com a segunda safra 2022/2023, considerando a mesma data, 19 de abril. Na safra anterior, a operação de plantio já estava concluída neste período.
A estimativa é que esta safra do grão seja 5,82% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,218 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,4 milhões de toneladas, uma queda de 19,23%, e a produtividade é prevista é de 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%.
Estiagem afeta produção
A segunda safra de milho de 2023/2024 já registra perda de potencial produtivo em decorrência do estresse hídrico. Em diversas regiões do Estado, incluindo sul, sudoeste, sul-fronteira e sudeste, as lavouras enfrentaram um período de 10 a 30 dias sem precipitação. Essa situação adversa impactou uma área total de 432 mil hectares.
Semanalmente a Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), juntamente com o Governo do Estado de MS e a Famasul, divulgam dados ligados à agricultura sul-mato-grossense. As informações são coletadas pelos técnicos do Siga-MS), enriquecidas com informações apresentadas por satélite e posteriormente divulgadas.
Conab é mais otimista
Na última estimativa do milho segunda safra feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), publicada no dia de abril, a área plantada com o grão é de 2,079 milhões de hectares, queda de 7,4% em relação ao ciclo 2023. Para a companhia, o milho terá neste ciclo uma redução de 11% na produtividade, o que irá gerar uma produção 17,6% menor, caindo de 12,9 milhões de toneladas (2023) para 10,6 milhões de toneladas em 2024.
Fonte:CGN
