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Ex-governador e filho continuam com R$ 277 milhões em bens bloqueados pela Justiça

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Alvos da Operação Vostok por suposto pagamento de R$67,791 milhões em propinas pela JBS em troca de incentivos fiscais do Governo do Estado entre 2015 e 2016, o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e seu filho, o advogado Rodrigo Souza e Silva, ainda têm R$277 milhões em bens bloqueados pela justiça.

O juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, que está responsável pelo caso, decidiu manter o bloqueio de R$277 milhões dos bens do ex-governador.

Conforme apurado pelo Correio do Estado, o magistrado liberou os bens de três pessoas próximas de Azambuja: sua esposa, Fátima Alves de Souza Silva, e seus dois filhos, Rafael Souza e Silva e Tiago Souza e Silva.

Embora tenha liberado os bens dos familiares do presidente regional do PSDB, o juiz decidiu manter o bloqueio dos imóveis registrados em nome da Agropecuária Taquaruçu.

Operação Vostok

Em setembro de 2018, o ex-governador e familiares tiveram bens bloqueados pelo ministro Felix Fischer, relator da Operação Vostok no Superior Tribunal de Justiça. Eles recorreram da ação em 2020, mas Reinaldo pediu à justiça liberação de bens sob alegação de que a esposa e filhos não estariam envolvidos.

Na época, o Ministério Público Federal (MPF), denunciou o ex-governador e o filho por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Como Reinaldo Azambuja não tinha foro privilegiado, a ação foi enviada para a Justiça Estadual, conduzida pelo juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian, então titular da 2ª Vara Criminal.

Naquele ano, além do ex-governador o Ministério Público denunciou 22 pessoas, entre elas o deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB), o empresário João Roberto Baird, o corretor de gado José Ricardo Guittí Guímaro, o Polaco, o milionário Antônio Celso Cortez, o ex-secretário de Fazenda e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Márcio Monteiro, entre outros.

A denúncia chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 15 de outubro de 2020 e foi separada em 2021, mantendo a ação em Reinaldo Azambuja. Naquele ano, o tucano perdeu o foro especial ao deixar o cargo de governador e ação penal foi encaminhada para

O STJ recebeu a denúncia no dia 15 de outubro de 2020 e a desmembrou em fevereiro de 2021, mantendo apenas Reinaldo no STJ. No entanto, o tucano perdeu o foro especial ao 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

Naquele mesmo ano, os nomes dos irmãos Joesley e Wesley Batista foram excluídos. O juiz ainda deve analisar e deverá decidir se aceita novas diligências ou rejeita a denúncia contra os 22 denunciados.

 

Fonte:CE

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