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Com alta de Covid-19 e dengue, Ministério da Saúde vai antecipar vacinação contra gripe

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta terça-feira (5) que a pasta vai adiantar a vacinação contra influenza devido à alta de casos de Covid-19 e de dengue. O início da vacinação geralmente acontece em abril e a pasta já tinha sido decidido adiantar para 25 de março, mas uma segunda antecipação foi definida. As doses já começaram a ser distribuídas para os estados e uma nota técnica com mais informações vai ser publicada na quarta-feira (6).

A secretaria em Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, afirma que as doses da vacina de influenza começaram a ser entregues e devem chegar ainda esta semana. A orientação aos municípios será de que a distribuição pode começar assim que as vacinas forem recebidas.

“Mas desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou

Segundo dados do ministério, o Brasil registra 1.253.919 casos de dengue e 299 mortes desde o começo do ano. Outras 765 mortes estão sob investigação. A taxa de incidência é de 617,5 por 100 mil habitantes.

O levantamento da pasta aponta que, até o dia 24 de fevereiro, foram 69.234 novos casos de Covid, o que representa uma incidência de 147,93 casos por 100 mil habitantes.

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Podem se vacinar:

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
– Trabalhadores da Saúde;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Professores dos ensinos básico e superior;
– Povos indígenas;
– Idosos com 60 anos ou mais;
– Pessoas em situação de rua;
– Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
– Profissionais das Forças Armadas;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
– Pessoas com deficiência permanente;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
– Trabalhadores portuários;
– Funcionários do sistema de privação de liberdade;
– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

 

Fonte:EFMS

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