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Recuo nas cotações da soja

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Nos últimos 42 dias, o mercado global de soja e seus derivados testemunhou recuo nas cotações em Chicago. A análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA) mostra uma queda nos preços, principalmente devido a fatores climáticos adversos e mudanças na demanda. Saiba mais sobre as tendências recentes e as projeções para o mercado agrícola internacional.

Durante esse período, os preços da soja e seus produtos derivados, como farelo e óleo, sofreram um declínio substancial. Em Chicago, o preço do grão caiu de US$ 12,97 por bushel em 21 de dezembro de 2023 para US$ 11,88 em 02 de fevereiro de 2024, representando uma perda superior a um dólar por bushel. O farelo e o óleo também registraram quedas significativas, perdendo US$ 38,60 por tonelada curta e 4,31 centavos por libra-peso, respectivamente, no mesmo período.

A média de preço da soja em dezembro passado foi de US$ 13,10 por bushel, enquanto em janeiro de 2024 caiu para US$ 12,30, indicando um recuo de 6,1% em apenas um mês. O farelo e o óleo também experimentaram reduções de 11,7% e 4,8%, respectivamente, nas médias de preço durante o mesmo período.

O fechamento da Bolsa de Chicago em 08 de fevereiro ficou em US$ 11,93 por bushel, em comparação com US$ 12,03 uma semana antes, refletindo a tendência de queda contínua.

A expectativa de uma produção relativamente normal nos EUA em 2023, juntamente com estoques finais dentro das expectativas e uma previsão de safra recorde na América do Sul, têm pressionado os preços para baixo. No entanto, a estiagem persistente no sul do Brasil, parte da Argentina, Paraguai e Uruguai desde janeiro, levanta preocupações sobre as futuras colheitas e pode potencialmente reverter parcialmente a tendência de queda se as chuvas não retornarem em breve.

O relatório de oferta e demanda do USDA para o ano de 2023/24 indicou ajustes importantes no mercado global de soja, incluindo a manutenção da produção nos EUA, um aumento nos estoques finais e estimativas de produção para o Brasil e Argentina.

Na Argentina, o clima quente e seco já está afetando as lavouras de soja e milho, com uma queda significativa nas condições das plantações em apenas uma semana, de acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

Fonte: Agrolink

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