Mato Grosso do Sul contará em 2024 com R$ 2,41 bilhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para financiamento de atividades econômicas. O valor corresponde a 20,9% das receitas para o próximo exercício. Mato Grosso e Goiás terão fatias maiores, com R$ 3,31 bilhões cada e o Distrito Federal contará com R$ 1 bilhão.
Ontem ocorreu a 19ª Reunião do Conselho Deliberativo da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), comandada pela ex-deputada federal Rose Modesto, e contou com representantes dos estados e do Distrito Federal, quando ficou definida a distribuição dos recursos.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, presidiu a reunião. Mato Grosso do Sul foi representado pelo vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha.
Góes enalteceu a importância dos recursos para micros e pequenos empreendedores e para os agricultores familiares. Os recursos serão divididos igualmente entre as modalidades empresarial e rural – 50% para cada. Além disso, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) contará com R$ 1,11 bilhão.
“Nós precisamos fazer esse dinheiro chegar nas mãos do pequeno e médio empresário, do pequeno agricultor. Nossa região tem uma vocação muito forte para a produção e a gente não consegue ainda ver o nosso pequeno produtor voando como poderia por falta de apoio. É muito importante que a gente consiga democratizar esse recurso”, observou a superintendente da Sudeco, Rose Modesto.
Barbosinha apontou a importância do Fundo para financiamento de projetos no Estado. “Quando vemos o balanço de operações contratadas com recursos do FCO em valor superior a R$ 10 milhões, percebemos o quão importante é esse investimento para o desenvolvimento do setor empresarial, comércio, indústria, agricultura, suinocultura, entre outros. São valores financeiros que vem equalizar o desenvolvimento e que a região centro oeste, ainda em pleno desenvolvimento e expansão, irá precisar muito”, avaliou.
A execução dos recursos do FCO é realizada por meio de programas de financiamento elaborados pelo Banco do Brasil, seguindo as diretrizes e orientações gerais do MIDR e pelas prioridades setoriais e espaciais estabelecidas pela Sudeco, com foco nos planos locais de desenvolvimento.
Fonte:CGN