Na terça-feira, foi lançada a Frente Parlamentar Invasão Zero na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em Brasília, com cerca de 200 parlamentares aderindo. Esta frente busca continuar a defesa do direito de propriedade e a pacificação no campo e na cidade, mesmo após o término da CPI que investigou invasões de terras no Brasil. O deputado federal Pedro Lupion, presidente da FPA, lidera a Invasão Zero e a considera um ponto de resistência contra as políticas do Poder Executivo que afetam o setor agropecuário brasileiro.
“A balança comercial só é positiva por conta do empenho dos nossos produtores rurais. O agro emprega mais de 30 milhões de pessoas e mesmo assim somos atingidos em diversas questões. Somos atrapalhados diariamente, mas temos capacidade para fazer enfrentamento”, disse.
Durante a CPI das invasões de terras, o MST e outros grupos temporariamente interromperam suas ações, mas posteriormente retomaram ataques em todo o Brasil. O presidente da FPA, Pedro Lupion, elogiou a CPI por expor a realidade desses movimentos criminosos, ressaltando que eles não têm interesse genuíno em terra ou reforma agrária. Agora, a Frente Parlamentar Invasão Zero se concentra em combater essas ameaças ao direito de propriedade. Jair Bolsonaro apoiou a criação da frente, sublinhando a importância de conter as invasões em todo o país e reconhecendo o papel crucial do setor agropecuário na economia brasileira e na segurança alimentar global.
“Essa CPI deixa um legado de coragem, de mostrar a realidade desses movimentos criminosos. Eles nunca se interessaram por terra e nem reforma agrária. Hoje começamos a delegar um braço da FPA para um tema específico e ficarmos vigilantes para que o ataque ao direito de propriedade acabe. O setor produtivo alimenta mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora, não podemos ficar reféns de grupos que tentam atravessar de maneira criminosa o sucesso do agro, mas especialmente, de todo o Brasil”, conclui.
Fonte: Agrolink
