Federação Internacional do Automobilismo (FIA) anunciou neste domingo (15) que revisará a punição atribuída a Lewis Hamilton por atravessar, a pé, a pista do GP do Catar de Fórmula 1.
O episódio ocorreu após o heptacampeão sofrer um acidente com seu companheiro de equipe, George Russell, logo na primeira curva do Circuito de Lusail.
“A FIA está revisitando o incidente em que Lewis Hamilton cruzou uma pista ativa durante o GP do Qatar. A entidade observa que o piloto pediu desculpas durante a audiência subsequente dos comissários em relação ao incidente e reconheceu que a travessia representou uma séria violação de segurança. No entanto, em vista de seu status de modelo a seguir, a FIA está preocupada com a impressão que suas ações podem ter causado nos pilotos mais jovens”, disse a entidade em comunicado.
Hamilton tentou ultrapassar o parceiro e acabou tocando o carro dele. Os dois foram parar fora da pista, mas Russell teve condições de continuar para cruzar a linha de chegada em quarto lugar. Já o experiente piloto de 38 anos teve de abandonar a prova e atravessou a pista a pé, com a corrida em andamento.
De acordo com o relatório da FIA, Hamilton se desculpou pela imprudência durante audiência sobre o caso. O incidente rendeu uma multa de 50 mil euros, mas ele terá de arcar com apenas metade do valor desde que não cometa infrações semelhantes às do GP do Catar nas próximas etapas da Fórmula 1.
A revisão não significa que a punição de Hamilton aumentará. A FIA busca avaliar melhor suas penalidades para determinar infrações, visando dar mais segurança aos pilotos nos próximos anos.
Apesar de ter saído logo na primeira volta do último GP, Hamilton ocupa o terceiro lugar no mundial de pilotos, com 194 pontos, atrás do tricampeão Max Verstappen, com 433, e de Sergio Pérez, com 224.
Os pilotos voltam para a pista entre os dias 20 e 22 de outubro para o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas.
Exibição Red Bull com Ricciardo
Sem correr desde que quebrou a mão esquerda durante os treinos livres do GP da Holanda, o australiano Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, voltou a pilotar um carro de Fórmula 1 neste sábado, quando participou de um evento de exibição da Red Bull, em Nashville, nos Estados Unidos.
Com isso, é bastante provável que retorne ao grid no GP dos EUA, que será disputado entre os dias 20 e 22 de outubro, no Circuito das Américas, em Austin.
A AlhpaTauri, equipe satélite da Red Bull, já havia informado, há uma semana, que estava otimista com o retorno de Ricciardo após ele realizar uma sessão no simulador. “Voltar nos EUA é definitivamente o plano”, disse Peter Bayer, CEO da equipe, antes do GP do Catar.
“Ele esteve no simulador e conseguiu ir quase até o fim, mas não estava 100%. Nós não quisemos apressar as coisas”, concluiu.
O evento deste final de semana teve como palco a área de Lower Broadway, uma importante via no centro da cidade de Nashville, diante de uma multidão bastante entusiasmada.
“Dirigir aqui em Nashville pela Broadway foi muito louco”, disse Ricciardo após a exibição. “A Broadway normalmente é selvagem por si só, mas especialmente hoje! Foi legal fazer um show para todos”, completou.
O australiano não pilotou sua AlphaTauri e sim a RB7, carro de 2011 da Red Bull. Na época, o modelo foi pilotado por Sebastian Vettel e Mark Webber, que terminaram o Mundial de Pilotos daquele ano em primeiro e terceiro lugares, respectivamente. A equipe foi, inevitavelmente, a campeã da Mundial de Construtores
Após rescindir com a McLaren no final de 2022, Ricciardo começou a temporada 2023 como piloto reserva da Red Bull e foi realocado como titular da AlphaTauri, ao lado do japonês Yuki Tsunoda, após a demissão Nyck De Vries, mas sofreu a lesão na mão em sua terceira corrida.
Desde então, o parceiro de Tsunoda tem sido o jovem neozelandês, Liam Lawson, de 21 anos, que teve um nono lugar no GP de Cingapura como melhor resultado.
Fonte:AGB