DestaqueEsportesNotícias

Regras pouco conhecidas em cinco esportes tradicionais

Compartilhar:

No emocionante universo dos esportes tradicionais, muitos torcedores assistem às partidas com entusiasmo, mas quantos realmente conhecem a fundo as nuances e os segredos que moldam essas competições? Mesmo para aqueles que se consideram fãs apaixonados, há regras pouco conhecidas que permanecem ocultas, muitas vezes escapando até mesmo aos olhos mais atentos.

Seja pela falta de divulgação ou simplesmente pela complexidade do esporte, algumas ações dentro dos campos e quadras acabam se tornando desconhecidas do grande público, mas ainda são essenciais para o desenvolvimento de uma partida e, por que não, um tempero a mais para as disputas. Nesse contexto, vale conhecer as regras que fazem a engrenagem girar em cinco esportes.

All-in e apostas laterais no poker

Modalidade tradicional nos cassinos físicos e online, o poker é um jogo que possui diferentes jogadas e categorias. Uma dessas normas menos conhecidas do público geral é a All-In and Side Pot Rule, aplicada quando um jogador faz uma aposta que é maior do que o valor que os adversários têm à mesa. Nesse caso, os competidores que possuem menos fichas só podem receber o equivalente ao seu montante, caso vençam aquela rodada.

Trata-se de uma regra fundamental para garantir que os jogadores com quantias diferentes possam continuar jogando em mãos nas quais seus oponentes estão apostando mais do que eles têm. Para isso, é utilizado um pote lateral onde são depositadas as diferenças excedentes de valores, dando a oportunidade de todos os participantes ganharem ao menos parte do valor, mesmo que não possam cobrir todas as apostas.

Novas regras do futsal

Praticado no Brasil desde a década de 1940, o futebol de salão, oficialmente denominado como futsal, já passou por diversas mudanças de regras ao longo do tempo e em 2020 teve sua mais recente transformação de impacto. Naquele ano, a Fifa estabeleceu 15 novas normas que passaram a vigorar no mundo todo, mas algumas delas chamaram mais atenção que outras.

Dentre os destaques está a permissão de que um jogador marque gol a partir de um chute direto na saída de bola, ou seja, que não precise obrigatoriamente fazer um passe a um companheiro para iniciar ou reiniciar o jogo. Outra regra que passou a valer diz respeito à mão na bola: segundo a Fifa, deverá ser marcada falta não apenas se um jogador tocá-la fisicamente, mas também se mover a mão ou o braço deliberadamente em direção a ela.

Falta de rotação no vôlei

Um dos maiores vencedores da história do voleibol, tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil é considerado uma potência mundial na modalidade. Não à toa, o esporte que é um dos mais populares do país, tem suas principais ligas televisionadas em rede aberta e fechada e revela novos ídolos a cada geração de atletas.

Com isso, é normal que boa parte da população domine seus conceitos e regras, e isso de fato é uma realidade nacional. No entanto, há uma regra que algumas pessoas desconhecem ou dificilmente prestam atenção durante uma partida. Trata-se da falta de rotação, que acontece quando os jogadores não estão em suas devidas posições na hora do saque. Isso acontece porque, a cada troca de sacador, os atletas devem rodar e trocar de lugar em sentido horário.

Bola que cai do bolso no tênis

O tênis por si só já é um esporte um tanto quanto complexo, com conceitos e elementos que o tornam único. Até por ser uma modalidade de não tão fácil acesso no Brasil, muitas pessoas não conhecem a fundo o esporte e se espantam inclusive com a contagem dos pontos. Mas, mesmo para quem acompanha assiduamente o circuito, uma regra específica pode ser desconhecida e já causou a ira de um grande campeão.

Em 2012, o britânico Andy Murray deixou a bolinha cair de seu bolso três vezes durante a partida contra o cipriota Marcos Baghdatis em Wimbledon, e foi advertido com a perda de dois pontos. Segundo a regra, na primeira vez que um jogador deixa a bola extra cair em quadra, o árbitro o adverte como um ato involuntário e a jogada é disputada novamente. A partir da segunda vez que isso acontece, o atleta é punido com a perda de um ponto a cada reincidência.

Bolas inamovíveis em obstáculos no golfe

Disputado em campos abertos, repletos de obstáculos, como árvores, arbustos e rios, o golfe muitas vezes prega peças nos jogadores. Se, por exemplo, após uma tacada a bola cair dentro d’água ou em uma área de penalidade, o competidor geralmente não pode tocá-la. No entanto, se ela ficar presa em alguma vegetação dentro do obstáculo, ele pode ser autorizado a movê-la para um local mais favorável, seguindo regras específicas de alívio.

Fonte: vimedigital

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo