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Vacinação contra a dengue custa entre R$ 856 e R$ 1,2 mil em Campo Grande

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Aprovada em março deste ano pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacinação completa contra a dengue custa entre R$ 856 e R$ 1,2 mil em Campo Grande.

De acordo com o levantamento realizado pela reportagem nesta segunda-feira (4), a dose mais cara do imunizante custa R$ 605. Como são necessárias duas aplicações, esse valor dobra e supera R$ 1.200.

No local mais caro, o valor corresponde ao preço integral do imunizante, sem qualquer desconto. Aquele que possui convênio médico pode tomar a vacina por R$ 585, mediante pagamento à vista.

Cerca de 2,5 km distante dali, a dose da vacina custa R$ 600 a prazo em outra clínica particular e R$ 540 mediante pagamento à vista. Quem optar pelo parcelamento pode quitar a dose em até 6 vezes no cartão de crédito. Quem optar por adquirir o pacote com as duas doses da vacina gasta R$ 990.

No terceiro lugar pesquisado, a vacina custa R$ 505 à vista, ao passo que pode ser vendida por R$ 535, em quatro parcelas no cartão de crédito. O valor mais baixo do imunizante é comercializado a R$ 428. Quem optar pelo parcelamento pode dividir em quatro parcelas no cartão de crédito.

Por definição da Anvisa, a vacina deverá ser administrada via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

De responsabilidade da farmacêutica japonesa Takeda, o imunizante está disponível apenas em algumas clínicas particulares da capital sul-mato-grossense.

Reconhecido como Qdenga, o produto possui eficácia de 80% contra o vírus. O Ministério da Saúde busca alternativas para vincular a vacina ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Casos – De acordo com a série histórica divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), são 36 mortes por dengue em 2023 em todo Mato Grosso do Sul. Com cerca de três meses para o fim do ano, as mortes em decorrência do Aedes Aegypti se aproximam da soma dos óbitos de 2022 (24), e 2021 (14). As mortes deste são a 2ª maior do últimos nove anos em MS. Com 42 mortes, 2020 foi o ano com mais óbitos pelo mosquito.

Para o professor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Everton Lemos, doutor em Doenças Infecciosas, apesar da sazonalidade do vírus, o tempo quente e as chuvas recorrentes contribuem para a proliferação e desova do mosquito. “Mesmo sem números exatos, a incidência é alta em todo o Estado desde janeiro. Mesmo nos três anos de pandemia, as chances de casos subnotificados podem ter sido grandes”, destacou.

Metade das mortes deste ano foi provocada apenas por um tipo do mosquito.

 

Fonte:CGN

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