Uma funcionária do Hospital Darci João Bigaton, em Bonito, é investigada por fazer vaquinha para arrecadar dinheiro para uma amiga com câncer e embolsar o dinheiro, quantia superior a R$ 4 mil. O nome dela não foi divulgado.
Conforme recomendação publicada, nesta quinta-feira (31), pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a funcionária iniciou “vaquinha fraudulenta” a pretexto de conseguir fundos para tratamento médico de alto custo em prol de colega de serviço diagnosticada com câncer de mama, mas não repassava os valores recebidos.
A alta quantia em dinheiro era solicitada para outros funcionários da unidade de saúde, inclusive a médicos. A beneficiária da vaquinha fraudulenta sequer sabia da campanha de doação, pois fazia seu tratamento médico por meio do SUS (Sistema Único de Saúde) de forma gratuita.
Conforme documentado via prints de WhatsApp e comprovantes de transferências bancárias, a funcionária do hospital valia-se do pretexto de pagar a realização dos exames médicos para o tratamento oncológico de sua vítima.
Segundo o Ministério Público, ao valer-se de doença grave, acometida por uma colega de trabalho, a funcionária obteve vantagem ilícita, praticou conduta de considerável reprovabilidade, incompatível com a função exercida, “malferindo os mandamentos éticos e deveres inerentes aos servidores públicos em geral”.
O MPMS recomendou o afastamento da funcionária e estabeleceu um prazo de 10 dias para o hospital tomar as providências necessárias. O órgão ressaltou ainda que, ao final do processo, se ficar comprovada a gravidade da conduta praticada, a funcionária deverá ser demitida do cargo.
Por nota, o hospital disse que já tomou as providências cabíveis em relação ao caso, seguindo as orientações do Ministério Público e afastando a servidora em questão, até que o processo investigativo seja concluído.
“Nós também reiteramos que o Hospital Darci João Bigaton é uma instituição séria, que atende a população de Bonito com profissionalismo e dedicação, sempre prezando pela transparência em nossas ações, tanto nas atividades do hospital, como no uso dos recursos públicos e que não somos e nem nunca seremos coniventes como qualquer tipo de situação irregular dentro de nossas dependências.”
Fonte:CGN
