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Médico encontrado morto era filho único e corpo será transladado para o RS

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O corpo do médico Gabriel Rossi, 29 anos, será transladado nesta sexta-feira (3) para a cidade de Santa Cruz do Sul (RS). Gaúcho, ele morava em Dourados onde cursou medicina na UFGD, vindo a se formar em março deste ano. Como encontrou emprego, decidiu ficar em Dourados.

De família pobre, Gabriel teve uma vida simples, mas isso não o desanimou de buscar o sonho: cursar medicina, curso mais concorrido e desejado pelos vestibulandos.

“Não foi nada fácil pra ele, eu sei o quanto foi dificultoso concluir essa faculdade, mas era um menino muito batalhador”, contou Ernane Jandrey, tio e padrinho.

Gabriel nunca teve contato com o pai, que não quis assumir o filho. A mãe sempre passou por dificuldades.

Praticamente criado pelos padrinhos, Gabriel Rossi se dedicou aos estudos e conseguiu entrar para a UFGD. Em março os tios estiveram na formatura dele.

Uma funerária gaúcha está a caminho de Dourados e chega nesta sexta-feira. Já o velório está previsto para acontecer em Santa Cruz do Sul (RS) no sábado.

Suposta emboscada

As investigações sobre a morte do médico ainda estão em curso. Há informação que ele teria recebido uma ligação na quarta-feira passada (27) de uma mulher moradora em Ponta Porã.

O delegado Erasmo Cubas confirmou que o veículo de Gabriel, um HB20, se deslocou até a fronteira e retornou.

Ainda está sendo apurado se o médico foi atraído para a residência, usada para aluguel de temporada. Duas pessoas ainda não identificadas alugaram a casa por aplicativo.

Nas paredes do quarto onde o médico foi encontrado morto, em cima da cama, havia respingos de sangue. Gabriel teve as mãos e pés amarrados e a suspeita é que o óbito tenha ocorrido há pelo menos quatro dias.

Homenagens

Amigos do médico vão prestar homenagens a ele nesta sexta-feira (4), às 19h, na reitoria da UFGD, na rua João Rosa Góes.

Gabriel foi encontrado morto na manhã de hoje em uma casa na vila Hilda. O corpo, com sinais de estrangulamento e de espancamento, estava em cima de uma cama. Mãos e pés estavam amarrados com fio de telefone.

O convite de despedida foi feito por colegas de profissão e o ato será aberto a toda população. Como Gabriel era católico, um padre estará presente.

 

Fonte:Oprogresso

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