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Pressionada, Agesul intala desvio para chegar ao Passo do Lontra

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Quase quatro dias depois do início da interdição e após perceber a importância da estrada parque, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) começou nesta  quinta-feira (13) a instalar um desvio ao lado da ponte interditada na MS-184.

A previsão é de que os trabalhos de aterramento deste desvio sejam concluídos nesta sexta-feira (14), inclusive para permitir a passagem caminhões.

Porém, ontem inúmeros motoristas já se aventuravam a atravessar o lamaçal. Somente caminhonetes com tração nas quatro rodas conseguiam passar. E mesmo assim, vários deles tiveram de ser rebocados pelas máquinas usadas para construir o aterro.

A interdição para recuperar a cabeceira de uma das 74 pontes de madeira da estrada parque foi feita entre a BR-262 e a ponte de concreto sobre o Rio Miranda.

Por conta disso, para ter acesso aos hotéis da região do Passo do Lontra, motoristas estavam sendo obrigados a fazer um desvio de cerca de 200 quilômetros. Quando a ponte estava liberada ou após a construção do desvio, o trajeto cai para apenas oito quilômetros.

Além dos turistas, pelo local passa todo o tráfego de fazendeiros e trabalhadores que entram e saem de fazendas ao longo da estrada parque.

As obras de reparo na ponte começaram na segunda-feira e a previsão da Agesul é de que a partir de terça-feira (18) o tráfego seja restabelecido. E, apesar de o período de interdição ser curto, empresários da região pressionaram e conseguiram que o desvio fosse providenciado.

Para Rogério Iehle, que administra um hotel e um pesqueiro no Passo do Lontra, o desvio “deveria ter sido feito antes de começar a mexer com esta ponte”. Não existe número exato sobre a quantidade de veículos que passa diariamente pelo local, mas Rogério diz que são algumas centenas.

Por conta da interdição, o desvio sugerido pela Agesul para quem precisasse chegar ou sair do Passo do Lontra era pelo Distrito de Albuquerque, já próximo da cidade de Corumbá, totalizando cerca de 200 quilômetros. Metade desse percurso é por asfalto, mas a outra metade por estrada de terra.

Além dessa distância, ainda existe a necessidade de fazer a travessia de balsa pelo Rio Paraguai. Então, dependendo da demora na travessia, o motorista leva em torno de quatro horas para chegar ao destino.

A estrada parque é um dos principais destinos de turistas que visitam o Pantanal. Além disso, parte dos turistas que visitam as belezas naturais de Jardim, Bodoquena e Bonito também costumam programar passeios pela região, principalmente nesta época do ano, quando o Rio Paraguai alagou parte da planície.

Nesta sexta-feira, o nível do Rio Paraguai na régua de Ladário atingiu 4,22 metros, o que não ocorria desde 2018. E, depois que chega aos quatro metros a água já começa a alagar a planície.

Estes alagamentos, porém, só acontecem na outra extremidade da rodovia que foi interditada na última segunda-feira.

Na manhã desta sexta-feira os trabalhos de implantação do desvio já estavam bem adiantados e até caminhões e carros de passeio poderão passar

 

Fonte:CE

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