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Casos de zika em MS tem crescimento de 126% em dois meses

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Último boletim epidemiológico divulgado no sábado (8) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelou um crescimento alarmante nos casos de zika em Mato Grosso do Sul.

Boletim divulgado em maio apontava 19 casos confirmados, e em julho esse número saltou para 43, representando um aumento de 126% em pouco mais de dois meses.

Atualmente são 138 casos prováveis da doença. Dentre as cidades mais afetadas, Brasilândia desponta com o maior número de casos, totalizando nove ocorrências. Logo em seguida, Campo Grande registra sete casos, seguida por Eldorado, com quatro casos confirmados. Infelizmente, duas gestantes também foram diagnosticadas com a doença.

Cidades que tiveram casos confirmados de Zika

Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o vírus da zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A picada do mosquito infectado é a principal forma de transmissão da doença. Por isso, é essencial adotar medidas de prevenção, como eliminar possíveis criadouros do mosquito e utilizar repelentes.

Os sintomas da doença incluem febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Diferentemente da dengue, o quadro de zika é geralmente menos agressivo e os sintomas tendem a desaparecer espontaneamente em um período de três a sete dias.

Não há vacina específica nem tratamento direcionado para a zika.

Uma preocupação relevante é a relação entre o vírus da zika e a microcefalia. No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou essa associação, observando um número significativo de casos de microcefalia em regiões afetadas pelo vírus. A microcefalia é uma condição em que o cérebro do feto não se desenvolve adequadamente durante a gestação, resultando em um crânio menor e possíveis complicações neurológicas.

Fonte:ACrítica 

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