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Queda no preço do gás de cozinha deve chegar a passos lentos para o consumidor

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A queda de R$ 8,97 (21,3%) no preço do gás de cozinha nas distribuidoras, anunciada pela Petrobras, deve demorar a chegar ao consumidor. Um dos motivos levado em conta é a mudança recente do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O presidente do Sinergás (Sindicato das Empresas e Revendedoras de Gás do Centro-Oeste), Zenildo do Vale, avalia que um valor irá suprir o outro.

“Para Mato Grosso do Sul não vai ter redução de mercado, porque tem a redução do Governo Federal e tem o aumento do Governo do Estado. Ficou difícil para o revendedor, nem a dona de casa vai receber o aumento e nem o revendedor vai ter a redução”, analisa.

No dia 1° de maio, passou a vigorar o imposto estadual de R$ 7,49 sobre o produto em Mato Grosso do Sul.

O gerente da Ajja gás e água, João Pedro Assunção, disse que a baixa deve chegar na empresa somente no início do mês que vem. No local, o gás é vendido a R$ 120.

O gerente Leandro Carvalho, da Marques gás e água, informou que não receberam o reajuste da distribuidora ainda e que, provavelmente, não vai ter impacto ao consumidor, já que a empresa decidiu não repassar o ICMS.

“Não vai ter reajuste nem para cima nem para baixo, como a gente absorveu o aumento do ICMS, não repassou para o cliente, essa queda não vai ser repassada”, explicou. No estabelecimento, o produto também é vendido a R$ 120.

Conforme a última pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), realizada do dia 7 a 13 de maio, o preço médio de revenda, em Mato Grosso do Sul, é de R$ 113,81. O preço mínimo pesquisado é de R$ 99 e o máximo de R$ 138.

Fonte:CGN

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