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Turista vem de longe por cavalgada no Pantanal

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A cavalgada pelo Pantanal da Nhecolândia atrai turistas de diversos países que desembolsam cerca de R$ 10 mil para conhecer a fauna e a flora sul-mato-grossense. O roteiro da viagem inclui almoço no campo,  pescaria de piranha, passeio por fazendas e churrasco.

A empresa Entre Orejas é responsável por oferecer a experiência aos turistas. Mariana Sartorelo, de 42 anos, coordena com Paul Coudenys a operação que funciona há 15 anos no Pantanal.

A primeira informação sobre a viagem que Mariana esclarece é em relação à cavalgada. “Não é um passeio a cavalo, é uma cavalgada, a gente chega de carro e o deslocamento de uma fazenda a outra é a cavalo”, diz. Para dar conta do trajeto, a equipe só trabalha com pessoas que tenham experiência com montaria e cavalos.

Trajeto aproxima turistas da natureza sul-mato-grossense. (Foto: Arquivo pessoal)

Por ano, a empresa recebe dois grupos compostos por no máximo 10 viajantes. Mariana explica que o número é limitado já que são executadas atividades turísticas em outros lugares. “Pode ter mais, mas eu e o Paul temos cavalgadas no mundo inteiro”, diz.

Nos últimos anos, 300 estrangeiros conheceram o Pantanal montados a cavalo. Franceses e belgas são os que mais costumam aderir ao passeio, mas recentemente um casal da Coréia do Sul também vivenciou a experiência no Estado.

Para quem gosta de cavalgar, o Pantanal é visto como uma das principais referências de destino. “Aquela pessoa que é apaixonada por cavalgada faz no mundo inteiro, então sempre é um diferencial. Pantanal é um dos lugares mais atrativos para fazer cavalgada”, afirma Mariana.

Itinerário – O pacote garante oito dias e sete noites no Pantanal. O itinerário passa em sequência pela Fazenda Baía das Pedras, Refúgio Fazenda Primavera e Fazenda Eldorado.

Nos três primeiros dias, o grupo realiza um curto passeio nos arredores da Fazenda Baía das Pedras. A atividade também inclui acompanhar a lida dos peões com a criação de gado, fazer trilhas e curtir um jantar no fim de noite.

No quarto dia começa a cavalgada rumo a Fazenda Primavera. Após o café da manhã, os visitantes seguem viagem passando pela Vazante do Castelo com pausa para almoço no Retiro São Luís. Em seguida, a cavalgada é retomada até a chegada na propriedade. Ali, os turistas passam a noite dormindo no acampamento repleto de redes.

Já no quinto dia, os turistas realizam mais um passeio e dessa vez na região das salinas. No período da tarde, eles ficam livres para descansar, passear novamente ou pescar piranha na baía em frente ao refúgio.

No sexto dia, a turma se despede da fazenda e parte para a Eldorado. A calvagada é feita as margens do Rio Negro onde os visitantes passam por corixos e param somente no horário do almoço que é servido no campo. O trajeto termina no porto com um barco que leva os turistas até a fazenda.

O sétimo dia é o último com atividades que envolve café da manhã, caminhadas e passeios de barco no Rio Negro. A equipe conduz os viajantes a uma praia do rio onde é preparado o churrasco. No dia seguinte, o café da manhã é servido e os estrangeiros são levados para Campo Grande.

Mariana comenta que a experiência é aberta a todos os públicos e não só para quem vem de fora do País. “Oferecemos sim para brasileiros, porém não tem tanta procura”, fala.

Sem cravar o preço do pacote, ela explica que o valor é diferenciado já que o serviço do Paul é dispensado. “No caso nosso, como o Paul vem como guia e tem o trabalho de interprete o valor é mais caro. Já para os brasileiros, aí não precisa do serviço do Paul,  então o valor fica mais barato na verdade”, pontua.

Quem quiser conhecer, o perfil no Instagram é @entre_orejas.

 

Fonte:CGN

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