Pouco mais de um ano depois de assumir o cargo de delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, foi eleito presidente do CONCPC (Conselho Nacional dos Chefes de Polícia) para o biênio 2023/2025. Gurgel foi mantido no cargo pelo novo governo, depois de assumir o comando da Polícia Civil em uma situação de crise: ele era adjunto de Adriano Garcia Geraldo, que caiu depois de se meter em confusão no trânsito de Campo Grande, quando perseguiu uma motorista e parou o veículo a tiros.
O conselho que será presidido por Roberto Gurgel, delegado desde 2007, reúne os chefes de polícia de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
Segundo as informações divulgadas pela corporação sul-mato-grossense, o organismo tem como objetivo “promover a integração e o intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes polícias civis do país”, além de “aprimorar as práticas de segurança pública, fortalecer o combate ao crime organizado e garantir a proteção dos direitos humanos.”
A polícia judiciária sul-mato-grossense, responsável pela investigação de crimes, ocupa já há alguns posição destacada em índices de solução de assassinatos.
A escolha de Gurgel ocorre poucos dias depois de congresso reunir mais de cem profissionais da Polícia Civil de todo o País em Bonito, sob organização da entidade que representa a classe em Mato Grosso do Sul, a Adepol (Associação dos Delegados de Polícia).
Ele foi candidato em chapa única, formada também por delegados da Bahia, Rio grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e Tocantins.
Fonte: AsseCom
