A advogada de ambas na Alemanha, Chayane Kuss, havia informado nesta terça que o Ministério Público da Alemanha já havia autorizado a libertação.
“O Ministério das Relações Exteriores recebeu com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras foram liberadas hoje”, diz nota divulgada pelo Itamaraty.
“Ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal. Intermediou, ainda, contatos com familiares e advogados das brasileiras. Representante daquela repartição consular recebeu hoje, no aeroporto de Frankfurt, familiares das brasileiras e os acompanhou ao presídio para o momento da soltura”, completa o texto.
Familiares das goianas haviam embarcado para Frankfurt na segunda-feira (10/4), com o objetivo de dar suporte e acolhimento a Kátyna e Jeanne. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, a mãe de Jeanne e a advogada Luna Provázio seguiram para a Europa com bagagens de mão. Segundo elas, a viagem tem o apoio da Polícia Federal e da embaixada brasileira na Alemanha.
De acordo com a advogada das goianas, elas vinham relatando dificuldades na penitenciária feminina onde estavam detidas em Frankfurt, no país europeu. Luna Provásio disse que Jeanne Paollini e Kátyna Baía falavam em angústia e saudade da família.
Conforme a advogada, as duas relatavam solidão, já que estavam em celas minúsculas e separadas e, ainda, muito frio, pois a penitenciária não fornece roupas adequadas e elas tiveram todos os bens pessoais apreendidos.
Fonte: Metrópole