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Banda cênico-musical Projeto Kzulo roda MS com turnê “Memória e Identidade”

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De olho nas possibilidades de conexão que as iniciativas culturais costumam despertar, as cidades de Dourados, Três Lagoas e Nova Andradina recebem, a partir deste sábado, o show “Memória e Identidade”, do Projeto Kzulo.

A ideia é celebrar a rica herança cultural da região e o poder da música fronteiriça. O Kzulo passará pelas localidades a cada duas semanas, sempre aos sábados.

Dourados recebe o grupo no dia 8. Três Lagoas terá show e atividades do “Memória e Identidade” em seguida, no dia 22. E em Nova Andradina, encerrando a pequena turnê do grupo cênico-musical pelo interior de Mato Grosso do Sul, a apresentação será realizada no dia 6 de maio.

Esse projeto é desenvolvido pelo Projeto Kzulo e foi contemplado pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC), promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc), do governo de Mato Grosso do Sul.

Com uma mistura de brasilidades e latinidades, a música do Projeto Kzulo tem uma sonoridade única, que emociona e encanta o público. O grupo, que é de Campo Grande, idealizou esse projeto em fevereiro de 2021 e tem como objetivo descentralizar a produção cultural.

O Kzulo deseja uma aproximação com as comunidades para propor diferentes formas de interação entre os integrantes do grupo e agentes socioculturais de cidades do interior do Estado. No repertório, o show “Memória e Identidade” apresenta 12 músicas autorais.

Além das apresentações musicais em si, estão previstos, no plano de ação do projeto, encontros culturais com artistas locais. Em Dourados, a abertura do evento será por conta da rapper SoulRa; em Três lagoas, a cantora de samba Alba Lessa fará a apresentação de abertura; e em Nova Andradina, será a vez de o músico Theagá, que mistura pop, reggae, indie e surf music, participar.

Também haverá vivências artísticas que envolvem a música em cada uma das cidades contempladas. “A ideia do projeto surgiu por acreditarmos que poderíamos expandir a nossa vivência em Campo Grande para o interior”, diz Ricardo Lourenço, contrabaixista do Projeto Kzulo.

“É uma forma de descentralizar o acesso à cultura, já que estamos ampliando as ideias e colaborando com artistas locais. Com as vivências artísticas, cada integrante do Kzulo vai passar um pouco do seu conhecimento, com temas que vamos trabalhar, que vão desde a composição e ritmos de percussão até a gestão de projetos culturais”, detalha o músico.

OS CONVIDADOS

Os artistas convidados de cada cidade reforçam a importância de projetos com esse perfil e falam de suas expectativas com a passagem do “Memória e Identidade”.

“Fiquei muito feliz em receber este convite, especialmente porque sou muito fã e admiradora do trabalho do Projeto Kzulo e por poder, de alguma forma, contribuir na circulação dos meus colegas aqui na minha cidade”, afirma SoulRa, após enfrentar repressão policial durante um evento em que se apresentava, na semana passada, no Centro de Convenções de Dourados.

“Projetos de circulação são fundamentais para que os artistas adentrem cidades e públicos que não costumam acessar, afinal, Mato Grosso do Sul é um território grande e diverso”, completa a rapper.

Alba Lessa destaca a importância de atividades culturais como essa, que diminui a distância entre o público e os artistas, além de contribuir cultural e socialmente com crianças, adolescentes, jovens e adultos por meio da música.

“Cada letra de música toca cada pessoa de forma individual, então, projetos que procuram unir arte e cultura musical, na tentativa de favorecer o intelectual, o emocional e o social das pessoas, devem ser mais habituais no Estado, já que por meio da música é possível trabalhar sensações, sentimentos e socialização”, reflete a cantora.

Já Theagá se sentiu honrado em ser o representante de sua cidade na abertura do show em Nova Andradina.

“Sei o tamanho do Projeto Kzulo para o cenário artístico de MS, e receber este convite foi uma honra, já que um projeto assim abre muitas portas, nos faz também ser referência e inspiração para muitas pessoas que querem começar na arte e produzir seus conteúdos”, comenta o artista.

MAKING-OF

O projeto prevê ainda registros audiovisuais e uma websérie musical que vai mostrar o making-of da turnê, incluindo depoimentos e entrevistas dos agentes locais. Na equipe de realização do vídeo, além de outros colaboradores, está a produtora Thauanny Maíra.

Os videomakers acompanharão as vivências artísticas em cada município para deixar o conteúdo ainda mais rico. Gravações alternativas das músicas autorais já lançadas, que estão no repertório dos shows, também vão fazer parte da websérie.

Em todo o projeto, “Memória e Identidade” percorre o conceito de que a música é “mais do que entretenimento”, e sim uma forma de “celebrar a herança cultural e mostrar a diversidade musical” de Mato Grosso do Sul.

“Queremos valorizar a galera que faz música no interior, ter essa troca de experiências, além de compartilhar com o público o que está rolando no Estado”, conclui Ricardo Lourenço.

Serviço

  • Projeto Kzulo – “Memória e Identidade”
  • Em Dourados, o show será realizado no dia 8 de abril, a partir das 19h, no Espaço Casulo, localizado na Rua Reinaldo Bianchi, nº 398, Parque Alvorada.
  • Em Três Lagoas, o show será no dia 22 de abril, a partir das 19h, na Kasa Matheus, que fica situada na Rua Maria Guilhermina Esteves, nº 996, Santa Terezinha.
  • Em Nova Andradina, o show será no dia 6 de maio, a partir das 19h, na Praça das Luzes, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, nº1201-1291, centro do município.
  • Toda a programação é gratuita. Mais informações pelo Instagram @projetokzulo.

 

Fonte:CE

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