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Recém-lançado Clube da Inovação Soja reúne 48 entidades de 4 segmentos

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Durante o lançamento do Clube da Inovação Soja, no Brasil, entrevistamos Fernando Prudente, diretor de negócios de soja e algodão da divisão agrícola da Bayer. Ele fala sobre os objetivos dessa coalizão, bem como o futuro da cultura mais importante do País.

Confira:

O que é o Clube da Inovação da Soja e quais são os objetivos?

O Clube da Inovação Soja, recém-lançado, visa promover uma coalizão dos principais stakeholders, dos principais elos da cadeia de soja no Brasil. Resumidamente, o objetivo desse grupo é defender, incentivar o uso de tecnologia, inovação e sustentabilidade na cultura da soja do Brasil. Essa foi a iniciativa da Bayer, no sentido de que a gente já vinha interagindo para ultrapassar todos os desafios que a soja teve até esse momento. A iniciativa é justamente para criar uma estrutura, para continuar fazendo isso de uma forma estruturada.

Como será formado o grupo que integra essa coalizão? 

Nos reunimos para convidar 130 pessoas que representam 48 entidades, divididas em 4 segmentos: temos produtores, temos sementeiros, tem o governo brasileiro, e tem a indústria. É um grupo que busca parceiros e interessados em desenvolver a cultura da soja. Essas 130 pessoas representam quase a totalidade das decisões que acontecem na cultura da soja no Brasil.

Quando olhamos para o passado, vemos que decisões importantíssimas, tais como a aprovação do marco regulatório no Brasil, passou por esse grupo na década de 90, e é um exemplo da importância dessas decisões. O marco regulatório foi um momento decisivo para que as empresas continuassem investindo e trazendo inovação para o Brasil.

Esse ano o Brasil tem vários temas importantes a serem decididos, são leis e decisões que vão impactar na imagem e nos negócios agrícolas do Brasil. Como o clube pode auxiliar nesse processo? 

Esse é um outro exemplo: nós listamos vários desafios que já estão aí, como a nova lei de cultivares, nova lei de químicos, por exemplo. Há ainda a abertura de mercados, e são temas que, com certeza, com toda a cadeia da soja estruturada, poderemos ter muito mais chance de obter melhores resultados e estar preparado para novos desafios. Não é só um desafio, mas uma oportunidade de mercado que visualizamos, olhando para frente: oportunidades de produção, de produtividade, com essa coalizão trabalhando conjuntamente.

Qual é a visão do Clube de Inovação da Soja para o mercado externo? 

Quando falamos de cadeia da soja, nós temos os traders, que também que estão lá e sem dúvida são um elo importante que faz essa ponte com o mercado externo. Quando se fala de mercado externo, precisamos entender a necessidade do mercado mundial. Imaginar a demanda do consumidor europeu, que é diferente do norte-americano, que é diferente do asiático. Então esse entendimento é vai gerar viagens para os países de interesse, para entender esse consumidor que está cada dia mais exigente. A ideia é continuar buscando o melhor para a cadeia da soja, inovação, tecnologia e sustentabilidade.

A China recentemente reviu uma série de posições, especialmente em relação a biotecnologia, está se abrindo para a biotecnologia, então é um campo de oportunidades. Sem dúvida, a Bayer é uma empresa que já está presente lá, em outros negócios, mas sem dúvida alguma, não só a Bayer, qualquer empresa onde você tem segurança jurídica e defesa de propriedade intelectual é um grande mercado para se atuar.

Fonte: Agrolink

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