Um espetáculo de encher os olhos! Assim é o encontro dos rios Miranda e Paraguai, na região do Pantanal sul-mato-grossense, em Corumbá.
A junção das águas de cores tão diferentes foi registrada neste fim de semana, com auxílio de um drone, pelo fotógrafo Victor Ramalho.
Você confere as imagens abaixo:
Para reportagem, Victor contou que estava cobrindo um evento de pescaria de mulheres, o Rainhas do Anzol do Pesqueiro da Odila, e pediu para o piloteiro posicionar o barco bem na divisa entre os rios. O resultado valeu a pena.
“A gente fica muito feliz. É importante mostrar como nosso Pantanal está vivo”, declarou Victor, lembrando das secas severas que atingiram o bioma nos últimos anos.
Essa chuvarada dando vida para o Pantanal. Fico muito feliz de fazer um vídeo desses e mostrar para o pessoal como nosso Pantanal tem vida.
Victor Ramalho, fotógrafo de Natureza.
O rio Miranda
O rio de água de cor mais barrenta nas imagens nasce na região da Serra de Maracaju, nos municípios de Ponta Porã e Bela Vista. Passa por 23 cidades até desembocar no Paraguai, em Corumbá.
São 765 km de extensão, toda no território brasileiro.
É o encontro do córrego Fundo com o rio Roncador que forma o rio Miranda. O manancial exerce influência direta no bioma Pantanal, por ser um dos responsáveis pelo regime de inundação na porção sul do bioma.
“O rio nasce no planalto e desce para a planície pantaneira, tornando-se sinuoso. Inclusive, uma das características físicas dele é justamente o relevo contrastante entre terras baixas e periodicamente inundáveis da planície pantaneira e as terras não inundáveis dos planaltos, serras e depressões.”, registra material disponível no portal da entidade ambiental SOS Pantanal.
O gigante Paraguai
O rio Paraguai é um gigante das águas da América do Sul. Tem ao todo quase 3 mil quilômetros de extensão. Nasce em Alto Paraguai, no Mato Grosso, e deságua no Rio Paraná, na região limítrofe entre Argentina e Paraguai.
Além do Miranda, outros 28 rios são afluentes do Paraguai. É o principal da planície pantaneira e suas águas regulam o regime de cheias da região.
Fonte:PG